Arroz: Rizicultores terão de se adequar
A Instrução Normativa (IN) número 6 do Ministério da Agricultura e Abastecimento, que rege a classificação da produção brasileira do grão destinado à alimentação vai exigir altos investimentos dos produtores mato-grossenses, como avalia o diretor do Sindicato da Indústria da Alimentação de Rondonópolis e Região Sul do Estado de Mato Grosso (Siar-Sul), Lázaro Modesto. “Investimentos serão em tecnologia no intuito de melhorar a produção do arroz produzido”. A IN entrou em vigor nesta semana.
Conforme Modesto, Mato Grosso é diretamente atingido, já que a produção atual é dificultada por se tratar de terras altas, o que requer mais investimento em adubação na preparação do solo, o que implica na hora da classificação do grão. “Isso faz o arroz ficar mais escuro e geralmente é classificado como tipo 2”, afirma Modesto, que é proprietário de uma beneficiadora de arroz em Rondonópolis (210 quilômetros ao sul de Cuiabá). Essa classificação depreciativa achata o valor do grão no mercado, mesmo sem a classificação se dê por questões de qualidade.
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