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Saúde
Sexta - 05 de Março de 2010 às 17:41

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O remédio oseltamivir, vendido comercialmente como Tamiflu e usado no tratamento da gripe A (H1N1), conhecida como suína, estará disponível em farmácias populares a partir do mês que vem. O Ministério da Saúde publicou uma decisão sobre o assunto no Diário Oficial da União nesta sexta-feira (5).

 

O medicamento, que já estava disponível em hospitais da rede pública, agora será oferecido em unidades do programa Farmácia Popular do Brasil, que tem 530 unidades próprias espalhadas por 411 cidades. Nesses locais o produto será grátis. Os pacientes devem ter uma receita médica com validade de no máximo cinco dias, que será retida na farmácia. O ministério diz ter enviado 700 mil tratamentos aos Estados e que a previsão é que esse número chegue a 2 milhões até o fim do ano. O gasto deve ser de R$ 60 milhões do governo federal.

O Tamiflu também vai ser vendido em farmácias privadas que têm o selo Aqui Tem Farmácia Popular, em que existe uma parceria das empresas com o governo. Nesses locais o remédio pode ter até 90% de desconto para o consumidor final – essa parte é custeada pelo ministério. O resto é pago pelo consumidor. 

No caso desses estabelecimentos a oferta depende da capacidade do laboratório fabricante, a Roche – esses medicamentos não são repassados pelo governo, mas sim comprados diretamente do fornecedor. O ministério disse não ter estimativa de quanto isso vai custar aos cofres públicos.

Recentemente o ministério comprou 6,4 milhões de tratamentos de oseltamivir e 3 milhões de unidades da versão infantil do medicamento. 

 

Vacinação será feita em partes

Na próxima segunda-feira (8) começa em todo país a campanha de vacinação contra a gripe suína no Brasil. No total, a campanha de imunização vai custar R$ 2,4 bilhões e deve atingir 91 milhões de pessoas.  A estratégia do governo é vacinar os grupos considerados prioritários, que são mais suscetíveis a formas mais graves da doença. Se houver mudanças no quadro do problema o ministério diz que pode imunizar outras parcelas da população.

De segunda-feira até o próximo dia 19 será a vez de trabalhadores da área de saúde e profissionais envolvidos no combate à doença, o que inclui equipes de limpeza, recepcionistas, motoristas de ambulância, médicos, enfermeiros e também integrantes de laboratórios e de grupos de pesquisa de campo. A população indígena, considerada pouco resistente ao vírus, também será imunizada nesse período.





Fonte: Do R7

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