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Quinta - 04 de Março de 2010 às 01:16
Por: Valdeque Matos

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A diretora  financeira da Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual da Unemat (Faesp), Maria Auxiliadora de Araújo, será a primeira pessoa ouvida pela CPI da Unemat, que foi instalada na tarde desta quarta-feira, dia 3, para investigar os recursos repassados pelo Estado para a instituição e as causas do “fiasco” que foi o concurso público do Estado, cancelado pelo governo estadual devido problemas logísticos e suspeitas de fraudes. A oitiva está marcada para o próximo dia 18, a partir das 9 horas, na Sala das Comissões da Assembleia Legislativa.

Os membros decidiram convocar a diretora após o relato do deputado Alexandre César (PT), que é presidente da Comissão de Educação da Assembléia Legislativa, de que existem diversas denúncias de irregularidades na Faesp. "Existem indícios de lavagem de dinheiro da Faesp, já que ela não estaria cumprindo com suas atribuições. Então, vamos ouvi-la", avaliou o presidente da CPI.

Além da convocação da diretora financeira, os membros da CPI aprovaram quatro requerimentos apresentados pelo deputado Percival Muniz, onde são solicitadas as seguintes informações para secretaria de Administração: quantas pessoas se inscreveram para concursos públicos e quanto a Unemat arrecadou no período de 2001 até 2010; cópia de todos os contratos licitatórios de 2001 a 2010; cópia do processo de licitação de despesas dos concursos de 2001 à 2010; e para a Sefaz encaminhar os contratos de licitações para os concursos da Unemat com as despesas.

"A Unemat precisa ser passada a limpo para a sociedade mato-grossense", disse Muniz, que propôs aos membros uma divisão de tarefas para democratizar as ações da CPI, bem como dar mais celeridade aos trabalhos. Diante disso, ficou definido que ele e o deputado Daltinho (PMDB) ficarão responsáveis de fazer reuniões oficiais nos campus da região Araguaia. Já o deputado Airton Português (PP), que ficou como relator, nos da região de Cáceres; Na região sul, o deputado J.Barreto (PR); e nos das regiões Norte e Médio Norte, o deputado Zé Domingos (DEM), que ficou como vice-presidente.

“Esta sugestão do deputado Percival Muniz de descentralizar as ações, não só vai democratizar a atuação de cada um dos membros da CPI, como também nos dá mais autonomia para fazer este trabalho de colher informações”, ressaltou Zé Domingos.

O prazo para a conclusão da CPI é de 180 dias, mas o deputado Percival Muniz acredita que dentro de 90 dias a comissão já poderá responder todas as dúvidas que pairam sobre a atual reitoria da Unemat, bem como das causas que levaram ao fracasso e as suspeitas de fraudes e o envolvimento de servidoras do auto-escalão da universidade na realização do primeiro concurso do governo estadual. “A Comissão vai trabalhar em conjunto com transparência, para trazer respostas significativas para sociedade", alertou Muniz.






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