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Quarta - 03 de Março de 2010 às 14:33
Por: Patrícia Sanches

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Secretário de Projetos Estratégicos, José Aparecido dos Santos, o Cidinho.
Secretário de Projetos Estratégicos, José Aparecido dos Santos, o Cidinho.

   O secretário Extraordinário de Projetos Estratégicos (Sepe), José Aparecido dos Santos (PR), o Cidinho, rechaça as denúncias do deputado Percival Muniz, presidente regional do PPS, de que aproximadamente 60 máquinas adquiridas pelo Estado estão sendo utilizadas em negociatas políticas. Segundo o republicano, a informação é infundada e contaminada politicamente. “Estou surpreso com estas declarações. A compra destas máquinas foi resolvida por meio de ata com todos os prefeitos.Tudo foi feito de maneira conjunta e transparente”, garante. Ele aproveitou para alfinetar Percival. Segundo o republicano, apesar de ter sido convidado, Percival nunca participou das reuniões com os prefeitos. “Infelizmente o deputado não participou, por isso não sabe como tudo foi feito”, pondera Cidinho.

  Na sessão da AL desta quarta (3), Percival denunciou que secretários da gestão Blairo Maggi (PR) estão ligando para  prefeitos a fim de saber se os gestores querem precisam de mais equipamentos. Após receber resposta positiva, os prefeitos seriam convidados a fechar apoio com um ou outro deputado. O socialista ameaçou, inclusive, instaurar uma CPI para apurar o caso. Ele teve as denúncias endossadas pelo deputado José Domingos Fraga (DEM), que admitiu ter recebido informações das investidas de secretários estaduais que pleiteiam uma vaga na Assembleia. "Fraga também não participou de nenhuma reunião", refuta Cidinho.

  Ele demonstra tranquilidade em relação às denúncias. “Não há irregularidade alguma e não tememos a instauração de uma CPI. Estas declarações têm cunho político porque Silval tem crescido nas pesquisas”, rebate o secretário, que deixou o DEM para se filiar ao PR e deve disputar uma das 24 vagas na Assembleia Legislativa. Além de contrapor Percival, Cidinho lembra que o socialista já foi da base de sustentação de Maggi e, inclusive, se beneficiou politicamente com a projeção da esposa Ana Carla Muniz que ocupou a secretaria estadual de Educação.

   Desde que o governo distribuiu 705 máquinas para todos os 141 municípios, líderes da oposição reclamam que a entrega tem cunho político, principalmente porque ocorreu na iminência da renúncia de Maggi para concorrer ao Senado. Ele deixa o comando do Estado em abril e a distribuição dos equipamentos foi encarada como o último grande ato da gestão dele. "É claro que o fato de comprarmos os veículos terá reflexos positivos para o governo, mas isto só ocorreu agora porque foi o momento em que conseguimos comprar as máquinas", argumenta Cidinho.





Fonte: RD News

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