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Repórter News - reporternews.com.br
Internacional
Terça - 02 de Março de 2010 às 23:13

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Um deslizamento de terra em Uganda matou ao menos 80 pessoas, informou o governo nesta terça-feira. Moradores utilizam as próprias mãos para vasculhar os escombros em busca de sobreviventes. Segundo a mídia local, uma vila do distrito de Bududa ficou totalmente soterrada após fortes chuvas que atingiram a região.

"As últimas informações dão conta de que 80 corpos foram retirados dos escombros", disse Tarsis Kabwegyere, ministro de Resposta a Desastres e Refugiados, à agência Reuters.

"Cerca de 300 pessoas podem estar debaixo da terra, e mais deslizamentos devem ocorrer, já que fortes chuvas continuam a atingir a região", acrescentou ele.

James Akena/Reuters
Sobrevivente de deslizamento recebe tratamento em hospital de Budaka; ao menos 80 morreram, diz ministro
Sobrevivente de deslizamento recebe tratamento em hospital de Budaka, em Uganda; ao menos 80 pessoas morreram, diz ministro

De acordo com o ministro, uma equipe do governo distribui comida aos sobreviventes, enquanto a Cruz Vermelha enviou médicos para atender as vítimas. Policiais e voluntários também ajudam nas operações de resgate.

Partes de Uganda e do vizinho Quênia são atingidos por fortes chuvas nos últimos dois meses, que geralmente costumam representar um período de seca entre estações chuvosas.

Segundo o chefe de polícia David Wakikoona, moradores informaram que cerca de cem ou 150 pessoas estariam em um centro comercial que foi atingido por rochas arrastadas pela terra. Até o momento, há informações de que apenas oito pessoas sobreviveram.

Nesta terça-feira, Kabwegyere disse a parlamentares que pode haver mais deslizamentos em outros distritos.

No leste de Bududa, um centro de saúde ficou soterrado, matando uma enfermeira e outros três funcionários.

O ministro informou ainda que mais de 3.000 moradores foram atingidos. Algumas regiões ficam isoladas e são de difícil acesso por terra, o que dificulta os esforços de resgate.

Cerca de 24 horas depois da tragédia, equipamentos que poderiam auxiliar as equipes ainda não tinham conseguido alcançar a área, segundo ele.

com Reuters






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