Terra Legal acompanha ações de campo de Mato Grosso
Dividir a área de um sítio em sete partes iguais. Este é apenas um dos diversos pedidos feitos às esquipes de georreferenciamento do Terra Legal Amazônia, que visitaram as Glebas Taquará e Baús, no Mato Grosso. No último sábado, 27, a coordenação do programa foi acompanhar a conclusão do serviço e conhecer de perto a diversa situação fundiária da região.
A divisão das terras em partes iguais é um pedido da família Arruda. Benedita Marcela de Arruda, de 43 anos, lembra que ela, os seis irmãos, o pai e o avô foram criados no Sítio São Benedito, localizado no Distrito da Guia, em Cuiabá, a 60 quilômetros da sede do município.
Sonora (Benedita Marcela de Arruda):
"Nós fizemos, ele foram lá em casa e fizeram o cadastramentos. O que a gente quer é que cada um fique com o seu sítio”.
Na reunião com o coordenador do Terra Legal, Carlos Guedes, as equipes do programa e os posseiros analisaram os mapas das Glebas Taquará e Baús e apontaram alguns dos diversos casos que apareceram durante o trabalho de campo. Guedes lembra que essa diversidade encontrada no Mato Grosso é um reflexo de real situação da amazônia Legal.
Sonora (Carlos Guedes):
"Há uma gama de situações diferenciadas dentro de uma área relativamente pequena em relação ao conjunto da Amazônia. Essa é a realidade que vamos enfrentar em todas as situações que nós vamos regularizar, são 1,2 mil glebas".
O trabalho de acompanhamento das ações do Terra Legal continuam neste mês. A coordenação do programa ainda vai visitar os estados do Maranhão, Tocantins, Roraima, Acre e Rondônia.
Comentários