Mauro Mendes avisa que não há como retornar
"Não tem mais volta", assim o pré- candidato do PSB ao governo Mauro Mendes definiu sua situação política demonstrando irritação com insinuações de que estaria conversando com várias correntes no interesse maior de se acomodar. "Não há reuniões agendadas com ninguém", disse ele ao lado do presidente do PSB, deputado federal Valtenir Pereira, em entrevista à Rádio CBN, do Grupo Gazeta de Comunicação, se referindo a um possível encontro com Blairo Maggi e Silval Barbosa.
Mendes lembrou que o PSB está aberto ao diálogo com quem tiver propostas para Mato Grosso, mas arrematou ao dizer que "estão querendo me retirar a força da disputa eleitoral com imposições nacionais e com especulações e isto não aceito". Ele prevê que "os acordos de bastidores para arrumar resultados não vão funcionar, pois o eleitor vai rejeitar".
Mesmo não pronunciando nomes, o empresário que é o resultado de quem perdeu as eleições de 2008, mas ganhou eleitoralmente ao se tornar conhecido e uma referência política, pelo menos em Cuiabá, principal reduto do seu principal adversário, Wilson Santos (PSDB), Mauro Mendes apontou que do jeito que algumas conversas são conduzidas nos bastidores só vai ficar apenas uma candidatura, a leia-se Silval Barbosa (PMDB).
"Nada, nem ninguém têm o poder de retirar do povo a prerrogativa de escolher a melhor proposta de trabalho para o futuro e não apenas para si ou para partidos", cutucou.
Incentivos - No que se refere às críticas que o prefeito Wilson Santos fez a política de incentivos fiscais, no qual apontou o benefício apenas para amigos pessoais de Blairo Maggi, o pré-candidato do PSB lembrou que sem incentivos fiscais, o Estado não conseguiria ter 400 indústrias. "Este é mais um assunto que ele aproveita para mentir. Assuma e declare que no seu governo não haverá incentivos, se é que tem coragem", disparou Mendes, assinalando que essas ações eleitorais é que acabam levando os políticos ao descrédito.
O presidente da Fiemt enalteceu os ex-governadores, inclusive Dante de Oliveira (PSDB) pelas políticas de incentivos e arrematou que se benefício fiscal não fosse bom o prefeito Wilson Santos (PSDB) não teria oferecido 15 anos de isenção para a Vicunha Têxtil, quando a lei só prevê 10 anos.
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