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Repórter News - reporternews.com.br
Brasil Eleições 2012
Segunda - 01 de Março de 2010 às 16:41

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O presidente da Câmara e provável vice na chapa da petista Dilma Rousseff à Presidência, Michel Temer (PMDB-SP), descartou nesta segunda-feira a possibilidade de o PMDB perder espaço nas eleições com o crescimento da ministra da Casa Civil nas pesquisas.

"Nem se cogita nesse assunto", disse Temer durante evento com empresários em São Paulo. Pesquisa Datafolha mostra que Dilma atingiu 28% das intenções de voto e reduziu de 14 para 4 pontos percentuais a distância que a separa do principal rival, José Serra (PSDB), que tem 32%.

O crescimento da ministra da Casa Civil foi verificado em todos os cenários do levantamento. A pesquisa mostra estagnação nos índices de Ciro Gomes (PSB) e de Marina Silva (PV).

Temer disse ainda que amanhã haverá um encontro entre ele, o ex-ministro da Fazenda Delfim Netto, o ministro Nelson Jobim (Defesa), o ex-ministro da Secretaria de Assuntos Estratégicos Mangabeira Unger e o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para começar a formular um plano de governo do PMDB.

"Nós vamos fundir os programas do PT e PMDB [mais para frente], disse o presidente da Câmara. Temer lembrou que os dois partidos têm um compromisso assinado, que garante ao seu partido a vaga de vice-presidente na chapa.

Ele diz que ainda só é candidato a deputado e que a escolha do vice deve acontecer no começo de maio. "A vice-presidência é uma questão de circunstância. Depende do momento em que a candidata, já anunciada, indicar o nome mais conveniente."

Redução da jornada

Em meio ao embate entre empresários e centrais sindicais sobre a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, Temer voltou a defender hoje uma redução alternativa, para 42 horas semanais. Segundo a sua proposta, a redução deve ser progressiva, com 43 horas em 2011 e 42 no ano seguinte. O deputado também defende que não haja mudança no valor da hora extra.

A discussão sobre o tema está na Câmara. As centrais sindicais pressionam o presidente da Casa para colocar a PEC (proposta de emenda constitucional) com a mudança em pauta. Ainda não há acordo para a votação do texto original, nem mesmo o alternativo.






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