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Segunda - 01 de Março de 2010 às 01:54
Por: Isaac Ismar/do Rio de Janeiro

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Roberto Filho/AgNews
Chris Martin durante show no Rio de Janeiro
Chris Martin durante show no Rio de Janeiro

A intensa chuva fina no Rio de Janeiro neste domingo (28) não desanimou as 34 mil pessoas que compareceram ao Sambódromo carioca para ver o Coldplay na turnê Viva La Vida. Com a Praça da Apoteose lotada, os rapazes deram demonstrações de carinho, saudando e brincando com os admiradores brasileiros, que corresponderam à altura. Esta é a terceira vez que os ingleses vêm ao Brasil. O giro da banda por 25 países de quatro continentes já atraiu 3 milhões de fãs.

A apresentação estava prevista para ter início às 20h, porém só começou por volta de 20h30. Sinal de que a pontualidade nem sempre é seguida à risca pelos britânicos, mas nada que tirasse o ânimo da plateia, mesmo debaixo da garoa. Composto por muitos adolescentes e pessoas de meia idade, o público vibrou quando as luzes se apagaram e o quarteto formado por Chris Martin, Guy Berryman, Will Champion e Jon Buckland surgiu no imenso palco. A partir daquele momento, a Passarela do Samba deu lugar a um grande reduto do rock/pop.

Com um belo efeito de jogos de luzes, o Coldplay iniciou o show com duas músicas de sucesso, Life in Technicolor e Violet Hill, o suficiente para aquecer os fãs. Após a introdução, o vocalista Chris Martin, com um português bem carregado, disse "Muito obrigado. Boa noite!", para vibração das arquibancadas e dos admiradores que estavam nas arquibancadas e pistas popular e vip.

Como prova do alto investimento dedicado à produção de seus shows, a cada música cantada o jogo de luz era mudado, proporcionando mais beleza à turnê. E para sentir a energia positiva dos cariocas, Chris decidiu pedir ajuda à plateia, com um "por favor" em português, no acompanhamento de Clocks. De imediato, o coro ecoou no Sambódromo. Ele ainda teve tempo para ir até a passarela próxima ao público para um rápido bate-papo: "Incrível! Está todo mundo bem? Vocês são demais!". Um fã o presenteou com a bandeira do Brasil, que ganhou espaço no pedestal do microfone principal da banda. "Muito obrigado por terem vindo apreciar o show".

Ainda na parte inicial da apresentação, os ingleses cantaram Yellow e viram grandes bexigas amarelas serem lançadas ao ar pelo público. Sempre que uma delas voava na direção do palco, Chris as estourava com a guitarra. Parte do público aderiu as cores da logomarca da turnê e sacudia bolas nas cores vermelha, preta e branca.

Em Strawberry Swing, outro sucesso da banda, os rapazes improvisaram um pequeno palco na passarela, com direito a solos de piano. Já na canção que dá nome à turnê, o Coldplay conseguiu o ponto alto do show, levantando a galera. Quem tinha pouca altura contou com os ombros dos amigos para ter visão privilegiada.

Aqueles que esperavam um contato mais próximo com os músicos não puderam reclamar. Para surpresa geral, o quarteto desceu do palco e caminhou, por um espaço devidamente reservado, entre a galera. Outra agradável novidade foi Don Quixote, a nova canção da banda.

Durante um breve intervalo para os rapazes retomarem o fôlego, os fãs se divertiram com a versão remix de Viva La Vida. Enquanto isso, na loja improvisada que vendia lembranças da banda, era possível comprar a R$ 50 pulseiras da organização não governamental mantida pelos músicos. Da renda, 90% são destinados para países pobres da África e os 10% restantes têm o Haiti como destino. As camisetas podiam ser adquiridas por R$ 70 e os pôsteres saiam a R$ 15 cada um.

De volta ao palco, Chris contou com um guarda-chuva em estilo japonês para se proteger da "chuva" de plásticos picados enquanto cantava Lovers in Japan. Ainda durante essa canção, o público acendeu objetos luminosos, como celulares, máquinas fotográficas e isqueiros, o que gerou um visual interessante na noite chuvosa.

Death and All His Friends, já em tom de despedida, foi finalizada com mais um "muito obrigado". Alguns admiradores entoavam a melodia de Viva La Vida. O quarteto deixou o palco, mas a platéia fez questão de esperar pelo tradicional "bis", que teve The Scientist e Life in Technicolor 2. "Foi ótimo do início ao fim. O Coldplay está seguindo a cartilha do U2, dos melhores shows. O carinho e a proximidade com o público são incríveis. A banda só tem o nome de frio, o contato dos músicos com a platéia é muito legal, bem intimista, totalmente emocional", vibrou o jornalista Marcos Tadeu Santos, de 30 anos, que é de Belo Horizonte, mas veio ao Rio para ver os ídolos de perto.

A banda segue para São Paulo, onde tem show nesta terça-feira (02/03) no estádio do Morumbi.

Veja o set list do Coldplay no Rio:

Life in Technicolor
Violel Hill
Clocks
In my place
Yellow
Glass of Water
Cemeteries of London
42
Fix You
Strawberry Swing
God Put a Smile upon Your Face
The Hardest Part
Postcards from Far Away
Viva La Vida
Lost
Singing in the Rain
Shiver
Death Will Never Conquer
Don Quixote
Viva (remix)
Politik
Lovers in Japan
Death and All His Friends
The Scientist (bis)
Life in Technicolor 2 (bis)





Fonte: Terra

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