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Economia
Sábado - 27 de Fevereiro de 2010 às 02:38
Por: Vívian Lessa

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Guilherme Filho
Acordo fez com que o contrato para o fornecimento do gás veicular em Mato Grosso fosse prorrogado pela segunda vez
Acordo fez com que o contrato para o fornecimento do gás veicular em Mato Grosso fosse prorrogado pela segunda vez

O fornecimento do gás natural veicular (GNV) está garantido a Mato Grosso pelo menos até o dia 20 de março. A distribuição do produto ao Estado, que poderia ser suspensa amanhã (28), com o fim do contrato provisório firmado entre o governo do Estado e a Empresa Pantanal Energia (EPE), foi prorrogado pela segunda vez. O acordo foi fechado na manhã desta sexta-feira (26) entre o secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, (Sicme) Pedro Nadaf, e o diretor-presidente da EPE, Fábio Garcia. O acordo prevê o transporte de até 35 mil metros cúbicos (m3) do gás pela empresa GasOcidente (pertencente à EPE) até Cuiabá.

De acordo com Nadaf, o prazo estendido será necessário para dar continuidade às negociações que travam o fornecimento do gás ao Estado e a retomada da Usina Governador Mário Covas (Termelétrica de Cuiabá). "Pedimos mais 30 dias, mas nos concederam 20. Prazo que já oferece um fôlego novo a todo esse impasse", explica o secretário.

Para o presidente da EPE, independentemente da quantia de dias solicitados, se destaca o empenho do governo estadual, federal e da Bolívia em resolver a problemática no fornecimento do gás. Ele acredita que em breve as partes chegarão a um acordo definitivo. "Existe uma soma de pessoas e entidades trabalhando em conjunto nessa situação". Garcia enfatiza que o mercado de gás depende da retomada da usina. "A melhor opção será que a Petrobras fornecesse o gás boliviano à Termelétrica de Cuiabá", destaca o presidente da EPE, sem considerar a opção de a estatal brasileira ser sócia majoritária da Termelétrica.

Para os consumidores, a prorrogação do prazo oferece uma "falsa" esperança de que o mercado do gás em Mato Grosso seja devidamente viável. O representante do Sindicado dos Taxistas de Cuiabá (Sintac), Adailton Lutz, explica que a categoria está desmotivada. "Ficamos sem saber se o que foi investido na conversão do veículo será ressarcido já que havia economia com esse combustível".





Fonte: A Gazeta

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