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Acadêmicos da UFMT de Sinop devem ocupar reitoria em Cuiabá
Um grupo composto por 40 acadêmicos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop, viaja, hoje, para Cuiabá. O objetivo, segundo o presidente do Diretório Central dos Estudantes (DCE) sinopense, José Luiz Muller, é ocupar a reitoria do campus da capital. "Nós vamos pressionar a reitora (Maria Lúcia Cavalli Neder). Ela esteve em Sinop, mas não deu posição concreta sobre as reivindicações", disse, ao Só Notícias. Muller disse que conta com o apoio do DCE de Cuiabá e de Rondonópolis.
Os acadêmicos, conforme Só Notícias já informou, paralisaram as atividades (provas, aulas, trabalhos) desde segunda-feira (22) e devem permanecer assim até sexta-feira (26), quando haverá uma nova assembleia. Somente a partir desta reunião, é que os novos passos serão definidos.
A reitora esteve em Sinop, se reuniu com acadêmicos, debateu as reivindicações. No entanto, ela disse que, para resolver as questões apontadas, é preciso que Ministério da Educação (MEC) libere recursos. O pró-reitor do campus, Marco Antônio de Araújo Pinto, disse, ao Só Notícias, que as pautas já foram protocoladas no ministério há dois anos e, para atendê-las, o orçamento ultrapassaria os R$ 50 milhões, recurso que não estaria disponível neste momento.
Os estudantes querem aquisição de equipamentos para o hospital veterinário e funcionamento imediato, bem como dos blocos de farmácia; construção de um centro de vivência e a disponibilização de um centro provisório até que o permanente fique pronto; construção de um complexo esportivo; ampliação da biblioteca; funcionamento do restaurante universitário; construção de uma guarita e mais segurança; criação do conselho máximo do campus; estruturação; unificação da fazenda experimental e legalização do fotocópia.
Também são exigidos concursos imediatos para contratação de novos professores; reformulação da resolução 158 do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão, que aumenta em quatro horas a carga horária dos docentes. Os estudantes apontam que os professores já estão sobrecarregados e essa resolução inviabiliza ainda mais o desenvolvimento de pesquisa e extensão e suprime o tempo que os mesmos utilizavam para atender os alunos.
A UFMT Sinop tem cerca de três mil acadêmicos nos cursos Agronomia, Enfermagem, Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia Florestal, Farmácia, Medicina Veterinária, Zootecnia, Licenciatura em Ciências da Natureza, com ênfase em Física, Matemática e Química.
Fonte:
Só Notícias
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