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Internacional
Sexta - 26 de Fevereiro de 2010 às 14:14

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Pelo menos 26 pessoas morreram esmagadas, a maioria mulheres e crianças, em uma mesquita na cidade de Timbuktu, no norte do Mali, de acordo com informações passadas à BBC pelas autoridades locais.

As mortes ocorreram na quinta-feira na famosa mesquita Djinguereber, um dos pontos turísticos mais conhecidos do Mali, durante um festival muçulmano chamado Mouloud, quando as pessoas caminham três vezes em volta da mesquita para celebrar o aniversário do Profeta Maomé.

O esmagamento teria ocorrido quando uma mulher idosa caiu enquanto milhares de pessoas tentavam dar a volta no templo do século 14.

Os fiéis que foram à mesquita para o festival tiveram que usar um caminho diferente para o ritual, pois a construção está passando por uma restauração.

Cerca de 40 pessoas ficaram feridas, de acordo com informações da polícia.

Centro de aprendizado

Informações iniciais afirmavam que 16 pessoas morreram, mas as autoridades locais informaram à BBC que outros dez corpos foram encontrados no local e sepultados pelas famílias sem passar pelo hospital.

De acordo com a tradição islâmica, as pessoas devem ser sepultadas dentro de 24 horas depois da morte.

Timbuktu, localizada ao sul do Deserto do Saara, já foi um grande centro de aprendizado islâmico, e a mesquita Djinguereber, feita com barro, é a maior da cidade.

A localidade, que já teve um período de grande riqueza, ajudou a disseminar o Islamismo pelo oeste da África.

No entanto, Timbuktu entrou em decadência depois do século 16, quando as principais rotas de comércio começaram a ser feitas pelo Oceano Atlântico, em vez de passar pelo Saara.






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