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Sexta - 26 de Fevereiro de 2010 às 13:50
Por: Sergio Roberto

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A vistoria detectou a necessidade de correção daquele ponto, e uma das soluções seria a alteração do traçado da pista
A vistoria detectou a necessidade de correção daquele ponto, e uma das soluções seria a alteração do traçado da pista

Membros do Ministério Público, vereadores e representantes do segmento dos transportes realizaram ontem pela manhã uma vistoria na Serra dos Parecis, no trecho em declive da MT-358 onde se localiza a chamada “curva da morte”, a 55 quilômetros de Tangará da Serra.

Além do promotor público titular da 1º Promotoria de Justiça Cível de Tangará da Serra, Antônio Moreira da Silva, participaram da vistoria o engenheiro designado pelo MP, Lauro Mendes, os vereadores Celso Vieira (PP), Genílson Kezomae (PR) e Haroldo Lima (DEM), e o presidente do Sindicato dos Caminhoneiros de Tangará da Serra, Edgar Laurini.

Durante a visita ao local, ficou constatado que há um problema estrutural na pista, onde está a curva da morte. Não há a inclinação necessária do pavimento para a parte interna da pista, o que contribui para a ocorrência de acidentes, que ocorrem com freqüência naquele ponto.

Segundo levantamento realizado pelo engenheiro Lauro Mendes, há necessidade de correção daquele ponto e uma das soluções seria a alteração do traçado da pista. “Aquele ponto precisa ser isolado”, observou o vereador Celso Vieira (PP), autor do pedido de intervenção do Ministério Público para a solução dos problemas.

Com a constatação do problema estrutural da pista na curva da morte, será emitido um laudo técnico que deverá integrar os autos de uma ação civil pública a ser proposta pelo Ministério Público contra o Estado, que por sua vez terá de providenciar a correção daquele ponto da rodovia. A solução cogitada de início - alteração do traçado - consistiria na passagem da pista mais para a esquerda, na visão de quem desce a serra. Desta forma, a curva problemática seria isolada.

Para o vereador Celso Vieira, a solução do problema pode ser mais simples do que parece, mas há pressa, uma vez que os riscos de acidentes persistem, principalmente nesta época do ano, com o escoamento da safra de grãos da região. “O custo da correção deste problema certamente será muito menor que os custos que o poder público tem com os acidentes. E quando se trata de vidas, não se mensura custos”, concluiu o vereador progressista.






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