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Sexta - 26 de Fevereiro de 2010 às 11:34

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O Instituto de Defesa Agropecuária de Mato Grosso (Indea) apura o que estaria causando a morte de bovinos em uma propriedade rural da Gleba Santa Fé, na região de Tangará da Serra. A suspeita é de que os animais tenham contraído raiva de morcegos.

Em pelo menos um mês, o pecuarista Aparecido Gomes Rúbio têm presenciado uma cena pouco comum: o gado que ele tem em um sítio na região está morrendo com sintomas parecidos com os da raiva. "Não pasta e fica cega. Mas com essa demora que elas têm para morrer, aí eu fiquei com dúvida e pode ser raiva", contou.

Somente na propriedade do pecuarista morreram sete cabeças de gado. Todo os animais apresentaram os mesmos sintomas: cegueira e paralisia. Sem poder comer e beber água, a morte é uma questão de tempo.

Aparecido cria gado no mesmo lugar há 30 anos e diz nunca ter passado por uma situação como esta. "Sempre vacinei. Eu achei que não ía dar nada, que não ía aparecer uma doença desse geito", afirmou.

Os transmissores da raiva são os morcegos hermatófagos, ou seja, aqueles que se alimentam com sangue. o vírus é passado para o animal pela saliva dos morcegos que estão contaminados.

É importante ficar atento para identificar a raiva no rebanho. O animal começa apresentar os seguintes sintomas: Isolamento; dificuldade para beber água; paralisia nas pernas traseiras; dificuldades para andar; e começa a bater contra objetos. O estado mais grave é quando o animal deita de lado e começa a pedalar. Então ele não consegue mais andar e morre.

A melhor forma de previnir a doença é vacinar o rebanho. Por isso todos os bovinos da propriedade do pecuarista receberam a 2ª dose da vacina contra a raiva, para evitar que mais mortes aconteçam. "Nós orientamos sempre a fazer a vacina, comunicando o Indea, e quando você tem muita sugadura morcego, que comunique o Indea para que se possível, nós fazemos a captura do morcego. E tem sempre que fazer o uso de uma pasta vampiricida, para controlar a população de morcegos", explicou a veterinária do Indea, Fernanda Rezek Karane.

Técnicos do Indea já visitaram a fazena onde ocorreu a morte do gado, para colher amostras. O mateiral será analisado em laboratório e o resultado deve sair em 24 dias.





Fonte: TVCA

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