Conselho apura briga de médicos durante parto no MS; bebê morreu
O Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul apura a conduta dos médicos que trocaram socos durante um parto em Ivinhema (a 345 km de Campo Grande), em Mato Grosso do Sul. A briga atrasou o parto em uma hora e meia; a criança nasceu morta.
Os médicos Sinomar Ricardo e Orozimbo Oliveira Neto podem perder o registro profissional. A sindicância tem prazo de 60 dias.
Ontem (25), Sinomar Ricardo, 68, negou ter invadido a sala e iniciado a confusão, contradizendo a versão da polícia e da família do bebê. "Sou vítima. Eu é que estava na sala e fui agredido ao tentar fazer o parto."
A agressão, diz, seria para acobertar o fato de que Neto teria aplicado um medicamento proibido para induzir o trabalho de parto de Gislaine de Matos Rodrigues Santana.
Gilberto Cabreira, marido dela, disse que sua mulher não tem dúvidas de quem invadiu a sala. "Ela tem certeza de que quem fazia o parto era o doutor Orozimbo." A Folha não conseguiu contatar Neto.
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