Homem fez mais de 20 disparos contra um grupo que conversava na rua e 3 pessoas acabaram feridas, entre elas uma criança com 13 anos
Moradores viram alvo de atirador em Várzea Grande
Três pessoas ficaram feridas, entre elas um menino de 13 anos, depois que um homem fez mais de 20 disparos contra moradores do bairro Santa Maria 1, em Várzea Grande. O menino Paulo Soares do Nascimento, 13, foi atingido por um tiro na mão direita e o avô dele, Norberto Soares do Nascimento, 54, foi ferido por um disparo que atravessou o abdome. O vizinho, Antônio Carvalho da Silva, 18, teve a perna direita fraturada.
As vítimas faziam parte de um grupo de moradores da rua Justino Claro, que conversava diante de casa por volta das 21h de quarta-feira, esperando o calor diminuir para se recolher. No grupo havia pelo menos 6 crianças que ficaram na mira dos criminosos.
Depois de fazer uma série de disparos contra as residências de número 65 e 66, o acusado recarregou a arma e voltou para fazer novos disparos. Ontem pela manhã, além do sangue, haviam perfurações nas paredes das residências e nos troncos de árvores. Norberto e Antônio continuam internados no Pronto-Socorro de Várzea Grande, aguardando por cirurgias.
O ataque, que tem características de chacina, até agora não teve uma explicação oficial por parte da Polícia.
Prisão - Edmilson Dias Paes, 29, o "Dimilsinho", foi preso logo depois do ataque às duas famílias, na noite de quarta-feira (24). Ele estava na moto pilotada por um homem identificado como "Carlinhos", reconhecido pelas vítimas.
A prisão aconteceu no bairro Costa Verde, vizinho do local onde ocorreram os disparos. A Polícia Militar havia recebido a denúncia do tiroteio e das características da moto ocupada pela dupla, bem como a identificação parcial de "Carlinhos".
A moto foi avistada na rua 26 e quando o piloto percebeu a aproximação da Polícia, tentou fugir. O garupa, que era "Dimilsinho", acabou caindo da moto na perseguição.
Ele alega que não sabe porque foi preso. Disse apenas que estava bebendo em um bar e pediu para o amigo "Buiú" arranjar uma carona para ele voltar para casa. Foi aí que conheceu o "Carlinhos", que lhe deu a carona, tanto que estava sem capacete.
A família de Paulo e Norberto diz não conhecer "Carlinhos", mas, segundo a Polícia, o alvo do ataque pode ter sido Antônio, que o conhece.
A informação é de que "Carlinhos", também conhecido como "Galo", teria fugido para a região do Aguaçu e a moto e arma usadas no atentado estariam com um irmão dele, conhecido como "Morto".
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