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Quinta - 25 de Fevereiro de 2010 às 15:30

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Servidores da Fundação Nacional do Índio (Funai) que atuam na Frente de Proteção Etno-Ambiental Madeirinha, em Colniza, norte do Mato Grosso, podem contar desde a semana passada com aparato de comunicação em seu posto de fiscalização da Terra Indígena Kawahiva do Rio Pardo.

A antena parabólica VSAT (sigla em inglês para Very Small Aperture Terminal) foi cedida e instalada pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam) e permite a utilização de telefone e internet por satélite. Também foi instalada uma placa de energia solar para manter o sistema, já que o local – a 148km da cidade - não conta com energia elétrica.

A Terra Indígena, de 410 mil hectares, é habitada por grupos indígenas autônomos (também denominados isolados), que vivem na floresta, sem relações diretas com a sociedade nacional, sofrendo ameaças de madeireiros que atuam na região. O avanço da atividade madeireira sobre as áreas indígenas do município (já considerado o mais violento do país) é o principal problema para a Funai local, que agora contará com a comunicação a seu favor. “Segundo a coordenação de índios isolados, o uso da internet será muito importante para que se organizem expedições ao local”, revelou Vitorinha Ouro, responsável pela missão do Sipam.

Como no posto que protege a área em que vivem os índios Kawahiva, outro equipamento ainda será destinado ao posto próximo à área dos Piripkura, também caracterizados como índios isolados. A instalação está prevista para ocorrer até o final de março.






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