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O conselheiro Ives Gandra aponta a existência de três “braços” no suposto esquema de desvio de verbas do TJ: os "cabeças", as "laranjas" e o grupo dos que receberam a verba de "cala-boca"
Juízas foram usadas como "laranjas" no esquema de desvios, diz relator
O relator do procedimento administrativo que aposentou compulsoriamente 10 magistrados de Mato Grosso, ministro Ives Gandra Martins, separou os envolvidos no esquema de desvio de dinheiro em três categorias: os "cabeças", as "laranjas" e o grupo que recebeu a verba de "cala-boca". Em entrevista, o relator afirmou que as três magistradas envolvidas, Joanita Clait Duarte, Graciema Ribeiro de Caravellas e Maria Cristina Oliveira Simões, fazem parte do segundo grupo.
Segundo Gandra, os "cabeças" preparavam o caminho para que as verbas do Tribunal de Justiça fossem desviadas para a maçonaria. Já as juízas "laranjas" forneceram as contas bancárias e os nomes para intermediar o "esquema" de desvio. Por fim, há o o grupo que aceitou receber o "cala-boca", ou seja, foi conivente em receber dinheiro para não denunciar as irregularidades. A entrevista do conselheiro ganhou destaque nos telejornais do Estado e do país.
Enquanto o Tribunal de Justiça aguarda a notificação do CNJ a fim de reestruturar o quadro de magistrados, os 10 acusados continuam trabalhando normalmente. O presidente do TJ, Mariano Travassos, anunciou que irá se afastar do cargo para cuidar do mandado de segurança que irá apresentar ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília (DF). Os magistrados foram punidos com a aposentadoria compulsória após um suposto envolvimento em desvio de dinheiro público para salvar uma loja maçônica.
Autor da denúncia de desvio de recursos, o ex-corregedor-geral do Tribunal de Justiça, desembargador Orlando Perri, pode ser alvo de investigações do CNJ. O ministro Ives Gandra sugeriu que sejam apuradas as denúncias dos envolvidos de que Perri teria perseguido politicamente os magistrados. O ex-corregedor-geral, por sua vez, diz não temer a instauração do procedimento disciplinar administrativo.
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