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Economia
Quarta - 24 de Julho de 2013 às 11:08

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Empresários ligados diretamente ao segmento do turismo acreditam que o desafio será manter fluxo após a Copa
Empresários ligados diretamente ao segmento do turismo acreditam que o desafio será manter fluxo após a Copa
“O apelo do Pantanal, Floresta Amazônica, entre outros atrativos turísticos consagrados, em Mato Grosso, são uma garantia de que teremos como atrair turistas do Brasil e estrangeiros para os jogos da Copa 2014 que serão realizados ano que vem na Capital do Estado”, acredita o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), Luiz Carlos Nigro. 



Ele explica que a grande preocupação do segmento empresarial (trade) é com o pós-Copa. Sobre isso o presidente da CDL Cuiabá, Paulo Gasparoto, fala que deve ser feito um trabalho de atração de eventos com agenda trabalhada desde já, para 2015, 2016. “E Cuiabá já tem este perfil de turismo empresarial, pela força de seu agronegócio, passando pela Capital, diariamente, inúmeros empresários do mundo todo e que podem fechar pacotes para ficar o final de semana e mais dias no Pantanal, em pousadas em várias partes do Estado”, completa ele. 



Nigro, que também representa o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Mato Grosso (SHBRS), aponta que os empresários terão de fazer um trabalho, em parceria com o governo, mas mais fortemente o lado empresarial, para fomentar a agenda 2015 e 2016 de eventos para Cuiabá, aproveitando toda a estrutura. “Para a Copa 2014 acredito que não teremos dificuldade em atrair turistas. A preocupação é com as obras a serem entregues pelo governo do Estado, pois estamos correndo contra o tempo”, diz ele. E completa: “também podemos ter a certeza que estas obras entregues trarão muitos benefícios ao Turismo de Cuiabá, seja pelo aeroporto ampliado, o trânsito organizado e a cidade como um todo modernizada”. 



CNDL - Uma pesquisa encomendada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) mostrou que a Copa das Confederações não foi capaz de movimentar o turismo interno, assim como também não atraiu o turista estrangeiro. Segundo o estudo realizado junto a torcedores das seis cidades-sede, 85% das pessoas que foram aos estádios moravam no mesmo estado onde estava sendo realizado o evento. Já de acordo com dados da Federação Internacional de Futebol (Fifa), apenas 3% dos ingressos foram comprados por torcedores estrangeiros. 



Na avaliação da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), essa baixa movimentação de turistas teve impactos no comércio, que contava com um provável aumento de demanda. "Uma pesquisa anterior realizada em abril desse ano, mostrou que 83% dos comerciantes acreditavam que a Copa das Confederações iria trazer novas oportunidades de desenvolvimento para os negócios locais. A falta de turistas no evento, aliada aos resultados das manifestações nas ruas frustraram essas expectativas”, afirma o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro Junior. 



O TORCEDOR - O estudo também traçou o perfil do consumidor que foi aos estádios durante os jogos. De acordo com os dados, a maior parte dos torcedores era formada por homens (62%), solteiros (59%), moradores do mesmo estado onde estava sendo realizado o evento (85%), com idade entre 18 e 34 anos (60%), pertencentes às classes A/B (75%) e que foram aos jogos acompanhados dos amigos (45%). 





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