Prado desiste da disputa ao Senado
Quatro meses após admitir a pretensão de disputar o Senado, o ex-procurador-geral de Justiça e coordenador do Gaeco, Paulo Prado, já admite em conversa com amigos e familiares que não vai disputar as eleições. Publicamente, entretanto, ele posterga a definição. Prado teria decidido não participar do pleito por questões particulares e, por enquanto, deve mesmo continuar apenas no Gaeco.
Há alguns meses ele estava empolgado com a perspectiva de ingressar na vida política. Chegou, inclusive, a consultar o amigo senador Demostenes Torres (DEM/GO) sobre a possível candidatura. Prado namorou alguns partidos, mas ao que parece desistiu mesmo da empreitada. Caso pretenda disputar o pleito, ele estaria amparado pela Emenda Constitucional 45/2004, pela qual poderia se afastar do posto no Judiciário para disputar a eleição deste ano. Mesmo assim, ele preservaria o direito ao cargo. De todo modo, Prado tem até 2 de abril para decidir se ingressa ou não na vida política.
Além de Paulo Prado, outros "operadores do direito" que estão de olho em candidaturas majoritárias no Estado. Eles têm que definir o que vão fazer até abril. O procurador da República, Pedro Taques, que atuou por vários anos em Mato Grosso e hoje está em São Paulo, e o juiz federal Julier Sebastião da Silva, por exemplo, chegaram a admitir que podem ingressar na briga eleitoral, mas, por enquanto, não se filiaram a nenhuma sigla.
De todos, Taques é o mais articulado. O “namoro” dele com o PSDB de Wilson Santos estaria bem adiantado, mas o procurador também é assediado pelo PPS, presidido por Percival Muniz, e PDT, comandado por Otaviano Pivetta. Taques se articula para tentar o Senado. Já a pretensão de Julier seria concorrer ao governo do Estado. A situação dos dois é menos confortável do que a de Prado, já que precisam pedir a exoneração dos cargos para disputar o pleito.
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