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MT Eleições 2014
Quarta - 24 de Fevereiro de 2010 às 09:29
Por: Romilson Dourado

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Fernando Ordakowski

Wilson Santos não está totalmente decidido pela renúncia do cargo de prefeito de Cuiabá. Mesmo com vantagem nas pesquisas de intenção de voto sobre possíveis concorrentes, como Silval Barbosa (PMDB), Mauro Mendes (PSB) e Jayme Campos, o tucano avalia a conjuntura e se mostra um tanto cauteloso quanto ao projeto majoritário. Admite que, de fato, seu governo enfrenta desgaste político que pode prejudicá-lo como candidato devido a alguns projetos que não avançaram como se esperava, como as obras do PAC, a construção da avenida das Torres e rodoanel e o caos na saúde pública. Por outro lado, Wilson aposta no poder da oratória, do debate e na plataforma de trabalho para convencer o eleitorado.

O vice-prefeito Chico Galindo, que reassume as atividades no Palácio Alencastro a partir desta quarta, após duas semanas de férias, vive expectativa de receber a faixa de prefeito até o final do próximo mês para mais de dois anos de mandato. Na condução de um orçamento de R$ 1 bilhão, Wilson tem legalmente até 3 de abril para renunciar ao mandato se, de fato, for candidato. O prefeito adiantou, em reunião com colegas tucanos, que só deixará o comando da Capital para ser candidato à sucessão do governador Blairo Maggi. Não vê mais ambiente favorável para uma eventual disputa ao Senado, mesmo com abertura de duas vagas.

Para ter uma maior segurança se terá ou não chance de êxito nas urnas, Wilson pediu pressa na realização de duas pesquisas, uma delas pelo Ibope, até meados de março. A partir do resultado das amostragens qualitativa e quantitativa, o prefeito definirá seu futuro político. Embora conduza sua pré-campanha desvinculada do DEM, ele observa que tem acordo com o senador Jayme Campos para consolidar aliança entre tucanos e democratas a partir da escolha de candidatura a governador pelo grupo, sendo ele próprio ou Jayme, dependendo de quem melhor pontuar nas pesquisas.

A esperança de Wilson Santos, ex-vereador, ex-deputado estadual e ex-federal e prefeito da Capital desde janeiro de 2005, é de ampliar o arco de alianças. Ele entende que, para sua candidatura ganhar musculatura política, precisa contar não apenas com a tríplice aliança (PSDB-DEM-PTB), mas atrair outras legendas, como o PP dos deputados José Riva e Pedro Henry, o PPS do deputado Percival Muniz e o PDT do também parlamentar Otaviano Pivetta. O problema é que essas siglas sinalizam para outros rumos. Parte do PP, por exemplo, demonstra simpatia pelo nome de Jayme ao governo e resiste adesão ao nome de Wilson, enquanto outro grupo quer apoiar o peemedebista Silval. PDT e PPS estão hoje nos braços de Mendes.





Fonte: RD News

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