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Agronegócios
Quarta - 24 de Fevereiro de 2010 às 07:10

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O Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações Biotecnológicas Agrícolas (ISAAA) estima que o plantio de transgênicos poderá atingir 200 milhões de hectares no mundo até 2015, ante os 134 mi/ha atuais. O crescimento está sustentado na rápida adoção da biotecnologia nos países em desenvolvimento. O Brasil já aponta como o segundo país do mundo a adotar a tecnologia.

"Benefícios como o aumento da produtividade, desenvolvimento de plantas tolerantes à seca e manutenção da sustentabilidade devem estimular pequenos agricultores a utilizarem mais sementes transgênicas nos próximos anos", afirmou Clive James, presidente do ISAAA, em teleconferência realizada hoje em Pequim, na China.

Dentre as culturas mais importantes, o ISAAA apontou o milho e o arroz como duas culturas importantes neste movimento de expansão, que deve elevar o número de países que plantam transgênicos dos atuais 25 para 40. No primeiro caso, porque o milho é o cereal mais consumido no mundo para a produção de ração, enquanto o arroz é o produto mais utilizado na alimentação humana.

Em 2009, os oito principais países, cada um com cultivo de área transgênica superior a 1 milhão de hectares, foram: Estados Unidos (64,0 milhões hectares), Brasil (21,4 milhões ha), Argentina (21,3 milhões ha), Índia (8,4 milhões ha), Canadá (8,2 milhões ha), China (3,7 milhões ha), Paraguai (2,2 milhões ha) e África do Sul (2,1 milhões ha). Segundo o ISAAA, a adoção de transgênicos gerou ganhos econômicos de US$ 51,9 bilhões entre 1996 e 2008, reflexo da redução de 50% nos custos de produção e da melhora de produtividade. O instituto aponta ainda que, sem o uso da tecnologia, teriam sido necessários 62,6 milhões ha adicionais para obter o mesmo resultado.






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