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Terça - 23 de Fevereiro de 2010 às 14:40
Por: Adriana Nascimento

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O prefeito licenciado de Várzea Grande, Murilo Domingos (PR), continua a ser assediado pelo partido para que saia candidato a deputado federal no pleito deste ano. Ele permanece em cima do muro e não confirma nem descarta a possibilidade. Mas a decisão está sendo "maturada", conforme informou, cautelosamente, na manhã desta terça (23), o secretário de Comunicação e diretor do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Jeverson Missias, em entrevista ao programa Cidade Independente da rádio Cidade.

De acordo com ele, o PR tem solicitado a candidatura de Murilo em função da experiência que ele junto à Baixada Cuiabana. “Ele (Murilo), apesar de licenciado, tem participado de eventos, como a entrega de máquinas e a visita da ministra (Dilma Roussef). Pelo que conheço dele, a participação ativa demonstra que está maturando a ideia. Então creio que vai aceitar”, prevê.

Na entrevista ele falou também sobre a audiência pública que a prefeitura realiza nesta quinta (25), às 18h30, na Câmara de Várzea Grande, para discutir com a população e entidades civis organizadas sobre qual rumo tomar em relação às obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Segundo o secretário, com a paralisação das obras, em agosto de 2009, a Justiça não disse que estavam irregulares, apenas paralisou junto com as de Cuiabá, que tinham problemas. O que houve, conforme explicou Missias, foi apenas uma citação do Ministério Público em 2007 sobre uma licitação que estava num lote em andamento naquele ano e que poderia ter indícios de irregularidade com o possível envolvimento dos funcionários municipais de nome Milton e Jaqueline. “Contudo, nas escutas não apareceram falas deles e nem seus nomes estavam na lista de indiciados”, lembrou.

Mesmo assim, houve a suspensão das obras que, desde então, vêm causando transtornos de mobilidade à população. Assim, o prefeito resolveu cancelar a licitação e fazer uma nova. Nesse caso, as empresas, se sentindo prejudicadas, entraram na Justiça alegando que, na verdade houve apenas uma citação de possíveis irregularidades que não foram comprovadas. O juiz Rodrigo Curvo, atendendo a um pleito das empresas, determinou que as obras prosseguissem e que os contratos fossem respeitados. Diante disso, explica Missias, o prefeito entende que deve continuar a fazer como sempre fez, desde 2006, convocar a comunidade para se inteirar dos problemas e ajudar a encontrar soluções. Por isso acontece a Audiência.





Fonte: RD News

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