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Policia MT
Quarta - 24 de Julho de 2013 às 08:36

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Darwin Júnior-OD/Ilustração
A Corregedoria Geral da Polícia Militar investiga uma denúncia, na qual policiais são acusado de arrombar uma residência, onde supostamente funcionaria uma “boca-de-fumo”. O caso ocorreu no último domingo por volta das 23h30, no Jardim Itamarati, em Cuiabá. O proprietário da casa se assustou e ligou para o Ciosp e acabou descobrindo que se tratava de policiais que arrebentaram a porta do fundo para revistar a casa. Eles reviraram o recinto, mas nada encontraram. 


 
Os PMs não tinham mandado de busca e apreensão. Além disso, mesmo que tivessem, o horário era impróprio para o cumprimento, pois os policiais só fazem esse tipo de atividade durante o dia ou ao amanhecer. 


 
Segundo o dono da casa, ele estava com a família e se preparava para dormir quando alguém batia insistentemente na janela e pedia para abrir a porta. Como a pessoa não se identificava, a vítima ligou para a PM, relatando os fatos para o atendente, quando a porta dos fundos foi arrombada. 


 
“Disse para o atendente que quem arrombou a porta era um policial. E que estava fardado. O atendente queria saber o motivo de um policial arrombar a porta. Então, o policial tomou o telefone da minha mão e não respondeu. Desligou o telefone”, relatou o dono da casa que registrou queixa no Plantão Metropolitano da Capital, por orientação de parentes. 


 
O dono da casa acrescentou que em dado momento, tanto o atendente como o PMs acabaram se falando através do celular da vítima, causando uma situação incomum, pois era uma prova de que os PMs estavam num atendimento irregular. 


 
Após revirar toda a residência, o PM justificou-se para a vítima que havia recebido uma denúncia de que na casa haveria entorpecentes, pois se tratava de uma “movimentada boca-de-fumo”. “Estou fazendo meu serviço, sei o que estou fazendo”, respondeu o policial. 


 
O dono da casa disse ter ficado assustado com a atitude, uma vez que é proprietário de uma oficina mecânica, que funciona na frente da casa e tem como clientes policiais. “Se eu fosse traficante ou mesmo fizesse algo irregular, policiais não procurariam minha oficina”, observou. (AR) 





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