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Segunda - 22 de Fevereiro de 2010 às 21:44
Por: De Brasília - Vinícius Tavares

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O conselheiro Jorge Hélio Chaves, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), disse que o Poder Judiciário do Estado de Mato Grosso precisa passar por uma verdadeira faxina. Ao receber a visita de representantes do Movimento Moral (Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania) e MCCE (Movimento de Combate a Corrupção Eleitoral), que pedem punição aos magistrados acusados de recebimento ilícito de recursos do TJ, ele disse que os demais membros do Conselho estão a par de todos os fatos relatados no processo que pode afastar dez magistrados acusados de fazer parte do “escândalo da maçonaria”.

“Estive em Cuiabá recentemente, onde concedi uma entrevista ao Olhar Direto sobre este assunto, e fiquei bastante impressionado com a faxina que precisa ser feita em todos os setores da Justiça de Mato Grosso. O CNJ está absolutamente a par de todos os acontecimentos relatados no processo”, revelou o conselheiro.

Chaves recebeu do Moral e do MCCE cópias de um resumo de todas as acusações que recaem sobre os dez magistrados que estarão no banco dos réus. Ele garantiu que o Conselho “tem muito a dar ao País”, ao tratar da contribuição do Conselho para garantir o cumprimento da Justiça e a punição dos culpados.

Segundo Chaves, a história do judiciário no Brasil se divide em duas etapas distintas. “Assim como a república se divide entre antes e depois da Constituição de 1988, o judiciário se divide entre o antes e o depois da criação do CNJ”, argumentou.

Operação abafa

Uma fonte ouvida pelo Olhar Direto informou que, pelo menos, um conselheiro do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) deve pedir vistas do processo que julga dez magistrados no caso chamado de “Escândalo da Maçonaria”.

Segundo garantiu a fonte, a qual pediu para não ser identificada, a assessoria de um dos conselheiros que julgará o caso pedirá mais tempo para analisar o caso em que dez magistrados são acusados de recebimento ilícito de recursos do Tribunal de Justiça de Mato Grosso.

Os acusados de ambos os esquema são: o ex-presidente do TJMT, José Ferreira Leite; o desembargador Mariano Alonso Ribeiro Travassos, atual presidente; o desembargador José Tadeu Cury; e os juízes Marcelo Souza de Barros; Antônio Horácio da Silva Neto; Irênio Lima Fernandes; Marco Aurélio dos Reis Ferreira; e as juízas Juanita Clait Duarte; Graciema Ribeiro de Caravellas; e Maria Cristina Oliveira Simões.
 






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