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Internacional
Domingo - 21 de Fevereiro de 2010 às 12:53

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A direção Lufthansa e o sindicato de pilotos da companhia aérea alemã ainda não chegaram a um acordo capaz de evitar a maior greve da história da empresa, prevista para os próximos quatro dias.

Uma porta-voz da Lufthansa confirmou hoje que a companhia ofereceu aos pilotos estabilidade no emprego até o fim de 2012 para que eles voltassem à mesa de negociações.

O sindicato de pilotos Cockpit lembrou que segue disposto a negociar, mas desde que não tenha que aceitar pré-condições da direção da empresa.

Ontem, os presidentes da Lufthansa, Wolfgang Mayrhuber, e do Cockpit, Winfried Streicher, se falaram por telefone. Na conversa, o primeiro disse que o continuará aberto ao diálogo sempre e quando o sindicato abrir mão de exigências que limitem "a liberdade empresarial, como o uso de marcas ou a participação em outras companhias".

Com essa postura, Mayrhuber rejeitou uma das principais exigências do sindicato: a de não transferir empregos para companhias aéreas terceiras.

Os pilotos da companhia se sentem ameaçados porque, nos últimos anos, a Lufthansa passou a contratar cada vez mais os serviços de companhias que remuneram pior ainda os seus empregados.

Segundo o Cockpit, entre 20% e 25% dos voos da Lufthansa são operados por companhias parceiras.

Segundo a empresa alemã, nos próximos quatro dias serão cancelados dois terços dos 1.800 voos feitos diariamente por 4.000 pilotos.

Também convocaram greve os pilotos da filial de baixo custo Germanwings, que, apesar de tudo, anunciou que deverá cumprir 400 dos 600 voos previstos para os próximos quatro dias.

A Lufthansa, a maior companhia aérea da Europa, tem um quadro de funcionários com mais de 110 mil trabalhadores.






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