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Cientista não crê em decisão política contra magistrados
O cientista político José Edison de Souza não acredita que os membros do CNJ serão influenciados politicamente em um momento em que políticos estão indo para a prisão. “É uma decisão de colegiado. Decisão interna. Em julgamentos assim, eles não observam questões externas”. Sobre as constantes denúncias no TJ, o cientista diz que apenas refletem uma cultura brasileira de misturar interesses públicos e privados e usar os poderes em proveito próprio.
“São as benesses do poder. O correto seria, quando assumir um Poder, a pessoa pública deixe outras atividades, mas isso não acontece no Brasil. O Executivo tenta controlar o Legislativo, que tem ligações com o Judiciário, que tem ligações com o Executivo, que também tem ligações com os tribunais e assim prossegue”.
O cientista lembra que o episódio do Tribunal de Justiça com a Maçonaria é um ótimo exemplo. Neste caso, o ex-presidente do TJ, José Ferreira Leite, é acusado de ter usado recursos do Tribunal para ajudar a loja maçônica Grande Oriente, do qual era o Grão-Mestre no mesmo período em que presidiu o Judiciário, de 2003 a 2005.
Como estudioso da sociedade brasileira, José Edison demonstra falta de fé em uma mudança de hábitos. Esse modo de tratar a coisa pública é histórica. “É um vício cultural, vem desde o descobrimento. Veja, por exemplo, a questão do nepotismo, que ainda persiste no país, mesmo com leis contra a prática”. (AJ)
“São as benesses do poder. O correto seria, quando assumir um Poder, a pessoa pública deixe outras atividades, mas isso não acontece no Brasil. O Executivo tenta controlar o Legislativo, que tem ligações com o Judiciário, que tem ligações com o Executivo, que também tem ligações com os tribunais e assim prossegue”.
O cientista lembra que o episódio do Tribunal de Justiça com a Maçonaria é um ótimo exemplo. Neste caso, o ex-presidente do TJ, José Ferreira Leite, é acusado de ter usado recursos do Tribunal para ajudar a loja maçônica Grande Oriente, do qual era o Grão-Mestre no mesmo período em que presidiu o Judiciário, de 2003 a 2005.
Como estudioso da sociedade brasileira, José Edison demonstra falta de fé em uma mudança de hábitos. Esse modo de tratar a coisa pública é histórica. “É um vício cultural, vem desde o descobrimento. Veja, por exemplo, a questão do nepotismo, que ainda persiste no país, mesmo com leis contra a prática”. (AJ)
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/142289/visualizar/
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