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Domingo - 21 de Fevereiro de 2010 às 07:09

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Embora não figure na situação de venda ilegal no cadastro do poder público, o caso do bairro Residencial Aroeira, no final do prolongamento da avenida Historiador Rubens de Mendonça (avenida do CPA), tem lotes comercializados. Em ruas do bairro, é possível encontrar faixa e fachada de venda nas casas. O bairro não é o único que se encaixa nessa distorção, onde os imóveis foram entregues em 2005.

Pelos menos cerca de 30% dos lotes, concorda o presidente do bairro, Evanildo Rodrigues, já passaram pela irregularidade. "São 406 casas no residencial, mas tem 30% das pessoas que já venderam casa".

Um comerciante do bairro também reforça que no local "há casas de R$ 25 mil a R$ 200 mil". A diferença está na proximidade com a entrada do bairro e atrativos de serviços públicos coletivos, como escola e creche. Nas ruas coladas à Escola Estadual Diva Hugueney não se encontra casa por menos de R$ 100 mil.

Evanildo, entretanto, explica que os moradores são orientados a não vender as casas. Ele tem feito a recomendação para os detentores de títulos de compra e venda de residências regularizarem os imóveis na Agência de Habitação. Para isso, além do documento de posse, as famílias devem levar comprovante de água ou luz em nome do proprietário no endereço. Em 2008, técnicos da agência fizeram cadastro no Aroeira. O presidente diz que tem feito trabalho de parceria para que as pessoas que compraram não percam seu imóvel. "Eu fiquei sabendo que algumas pessoas venderam".

A dona-de-casa Elenita Maria da Conceição, 50, é moradora e proprietária da casa cedida pela Prefeitura desde o começo. "Algumas casas aqui são da terceira pessoa. Desse lado, todos já são da segunda pessoa", aponta uma rua do Aroeira. (JS)

 




Fonte: A Gazeta

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