Dentistas da rede pública de Cuiabá mantêm paralisação
Vinte e cinco dias se passaram desde o início da greve e a situação dos dentistas da rede pública de Cuiabá ainda não foi definida. Em assembleia geral, 100% da categoria votou por continuar a paralisação por tempo indeterminado. Apenas os setores de urgência e emergência estão funcionando.
"Se tiver que ficar 1 ano em greve, nós vamos ficar", afirmou o presidente do Sindicato dos Odontologistas de Mato Grosso (Sinodonto), Gustavo Moreira de Oliveira. Ele disse que, ao contrário do que está sendo divulgado, o prefeito Wilson Santos (PSDB) não está negociando. Um dos argumentos é que o prefeito não negocia com grevistas. Sobre isso, Oliveira disse que os dentistas passaram 8 meses discutindo até que a greve fosse iniciada.
Os odontologistas exigem reajuste salarial de R$ 842 para R$ 1,6 mil; a inclusão de uma emenda no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) dos médicos que criasse o PCCV dos dentistas; a melhoria na qualidade de trabalho; a convocação dos concursados; e a adequação do salário dos contratados, que não têm reajuste desde 1995. "Eu levei para a assembleia se haveria possibilidade de diminuição do salário (R$ 1,6 mil), mas todos se recusaram".
O presidente do Sinodonto lembrou que a Prefeitura deveria investir mais no setor e não apenas os R$ 1,2 milhão gastos por mês.
Outro lado - O secretário municipal de Saúde, Maurélio Ribeiro, reafirmou que não tem poder de decisão e nem de mediação sobre as exigências dos dentistas, mas que acredita que o prefeito irá negociar com a categoria.
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