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Saúde
Sexta - 19 de Fevereiro de 2010 às 22:54
Por: Camila Neumam

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O desembargador federal Daniel Paes Ribeiro reconsiderou a decisão proferida na última quinta-feira (19) que restringia às farmácias e drogarias associadas à Abrafarma (Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias) de comercializar bebidas, alimentos e outros serviços, além da venda de remédios sem prescrição médica em prateleiras ao alcance do consumidor.

A decisão, antes restrita ao Distrito Federal (à área de atuação do TRF 1ª Região, de Brasília), agora passa a ter abrangência nacional. Todas as farmácias e drogarias associadas à Abrafarma, à ABCFarma (Associação Brasileira do Comércio Farmacêutico), o que abrange os sindicatos filiados a esta entidade, podem comercializar produtos de conveniência e manter ao alcance do consumidor os medicamentos isentos de prescrição médica.

Desta forma, o desembargador manteve a íntegra da decisão do juiz de 1.º grau, que desobrigava as associadas à Abrafarma a seguir as normas da RDC 44/2009 e das Instruções Normativas n.º 9/2009 e 10/2009, resolução da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), que entrou em vigor nesta quinta-feira (18) e dispõe sobre as Boas Práticas Farmacêuticas no país. O não cumprimento das normas pode resultar em multas que vão de R$ 2.000 a R$ 1,5 milhão. A fiscalização será feita por agentes da vigilância sanitária de cada Estado ou município.

O relator acatou pedido de reconsideração formulado pela Abrafarma nesta sexta-feira sob o entendimento de que a Anvisa, por ser um órgão regulador da atividade desenvolvida pelas farmácias e drogarias de todo o país, não deveria ter suas normas válidas somente para alguns estabelecimentos.

- É um avanço para o Brasil, que acompanha tendências de países desenvolvidos e pensa na saúde e no bem-estar do consumidor, ressalta Sergio Mena Barreto, presidente executivo da entidade, por meio de um comunicado. Para ele, a medida da Anvisa lesaria os clientes e oneraria as drogarias, que se refletiria no aumento do preço dos remédios”, avalia.

A reportagem não conseguiu contato com a Anvisa até o fechamento da matéria.





Fonte: do R7

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