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Economia
Sexta - 19 de Fevereiro de 2010 às 05:09
Por: Steffanie Schmidt

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Segmento agropecuário mato-grossense ficou em primeiro lugar no ranking de geração de postos de trabalho formais
Segmento agropecuário mato-grossense ficou em primeiro lugar no ranking de geração de postos de trabalho formais

A geração de empregos em Mato Grosso em janeiro deste ano teve alta de 166,30% na comparação com o mesmo mês de 2009, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (18) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Foram 8,8 mil empregos criados em 2010 contra 3,3 no ano passado. O saldo é a diferença entre o número de admissões (30,886 mil) e demissões (22,034 mil) contabilizadas no período. A expansão foi puxada pelo segmento agropecuário que abocanhou 59% das vagas criadas, totalizando 5,2 mil postos, seguido das indústrias, com 1,2 mil novos empregos.

No comparativo com o mês de janeiro de 2009, quando foram criadas 3,262 vagas, a agropecuária registrou salto de 59,56%. Para gerente técnico da Federação da Agricultura e Pecuária do Mato Grosso (Famato), Thiago Mattosinho, vários fatores como a produção e a sazonalidade interferem no resultado. "O período de destinado à plantação da safra deste ano começou mais cedo e talvez esse seja o motivo para esse resultado expressivo em janeiro".

Mattosinho destaca que ainda é cedo para saber se os números refletem apenas a sazonalidade ou podem ser considerados um comportamento do setor para 2010. O cultivo do algodão e a pecuária podem ser os responsáveis por essa alta, segundo ele, já que apresentaram crescimento de cerca de 14%. "O setor florestal também pode estar incluído, já que está em franca expansão no Estado".

Entretanto, o setor que apresentou maior crescimento na geração de empregos no Estado foi o industrial com alta de 494%, saindo de 207 postos em 2009 para 1,231 mil em 2010. "O setor industrial vinha em um processo de desaquecimento no início do ano passado ainda no reflexo da crise econômica mundial que assustou os empresários do setor e isso acabou sendo absorvido ao longo do ano", afirma o presidente da Federação das Industrias de Mato Grosso, Mauro Mendes.

Na avaliação dele, os números refletem os investimentos que o setor já começou a fazer, baseado na capacidade produtora e no consumo adequado. A expectativa, segundo Mendes, é de que esse o crescimento da indústria no Estado chegue a 10% este ano. No Brasil, o mercado de trabalho revelou geração recorde de empregos formais em janeiro com 181,419 mil empregos, considerando uma série estatística iniciada em 1992.





Fonte: A Gazeta

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