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MT Eleições 2014
Quinta - 18 de Fevereiro de 2010 às 04:01
Por: Téo Meneses

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Apesar da liberação dos diretórios estaduais, o PDT já vetou pelo menos uma aliança aos correligionários visando a próxima eleição. Trata-se da união com o PSDB, o que impossibilita a coligação defendida por parte da legenda com o prefeito tucano Wilson Santos, pré-candidato ao governo de Mato Grosso. Em contrapartida, facilita a aproximação com o PSB do empresário Mauro Mendes.

De acordo com o tesoureiro estadual do PDT, Rodrigo Rodrigues, a sinalização do veto já foi comunicada por membros da direção nacional, como Luizinho Martins, presidente da Juventude pedetista. Como a legenda integra o governo Lula, o veto visa impedir apoio nos estados ao governador de São Paulo, José Serra, pré-candidato à sucessão de Lula pelo PSDB.

"Nós vamos ter a liberdade que já foi anunciada, mas só uma coisa não vai ser permitida: essa aliança com o PSDB. Isso é muito difícil de ocorrer", avalia Rodrigo. Parte da legenda ligada ao ex-presidente do diretório de Cuiabá, Mário Márcio Torres, defende apoio a Wilson na disputa ao governo estadual. Essa ala é favorável também à permanência da sigla na administração de Cuiabá, onde comanda as secretarias de Cultura e Esportes com Adevair Cabral e Aurélio Augusto. A parte ligada ao diretório estadual, presidido pelo deputado Otaviano Pivetta, prefere por outro lado apoiar o empresário Mauro Mendes.

O veto ao PSDB se contrapõe a liberação que o partido já comunicou aos diretórios em todos os estados. Apesar da orientação do presidente nacional e ministro do Trabalho, Carlos Lupi, para que seja priorizada aliança com o PT em favor da pré-candidatura da ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, a legenda não vai determinar nenhuma coligação entre os governistas.

O veto a Wilson e a liberação para alianças deve facilitar o apoio do PDT ao empresário Mauro Mendes, o que já vem sendo acordado através da criação do movimento "Mato Grosso Muito Mais", que reúne ao todo nove legendas: PPS, PSB, PV, PAN, PRTB, PSC, PRB, PMN, PC do B. O fato do PT não ter um candidato próprio ao governo deve viabilizar ainda mais essa união.

Os petistas vêm brigando nos bastidores para ter o direito a indicar um candidato a senador na chapa a ser encabeçada pelo vice-governador Silval Barbosa (PMDB) e que vai ter o governador Blairo Maggi como outro concorrente a uma das vagas no Senado. A briga interna está entre a senadora Serys Marly e o deputado Carlos Abicalil. Silval conta com apoio do PR do governador Blairo Maggi e legendas ligadas à administração estadual. Já Wilson permanece isolado com apoio apenas do PSDB e PTB.





Fonte: A Gazeta

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