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Internacional
Sábado - 13 de Fevereiro de 2010 às 21:35

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O presidente da Edelca (estatal venezuelana de eletricidade), Igor Gavidia, disse que as medidas de economia energética decretadas nesta semana evitarão um colapso do setor, imerso em uma crise que afeta quase toda a Venezuela com frequentes blecautes, informou hoje a imprensa local.

"Estamos convencidos de que não vai ocorrer nenhum colapso elétrico. O decreto de emergência elétrica trará as consequências esperadas", declarou o presidente da principal elétrica venezuelana, segundo o jornal "El Universal" de Caracas. 

O governo atribui a crise à forte seca que afetou enormemente o reservatório de Guri, do qual depende 70% da geração de eletricidade no país. Já a oposição culpa o governo pela suposta falta de previsão e investimento no setor ao longo dos dez anos do presidente Hugo Chávez no poder.

Gavidia declarou que o nível do Guri está "10 metros abaixo de seu nível normal em período de seca". Além disso, ele ressaltou que se não fossem aplicadas as medidas de emergência, o país poderia ficar "em uma condição de eventual colapso elétrico no início de abril".

Esse "colapso significaria deixar quase metade de Caracas sem energia, por muito tempo", acrescentou o presidente da Edelca, segundo o periódico caraquenho.

O governo de Chávez pediu ajuda ao Brasil, à Argentina e a Cuba para enfrentar a crise elétrica, de acordo com informações oficiais.





Fonte: EFE

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