Ele é alimentado pela família porque não há empresa contratada para fornecer comida
Arruda é vigiado por agente da Polícia Federal dentro da sala em que está preso

O governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), é vigiado por três agentes na sala em que ele está preso na Superintendência da Polícia Federal. Enquanto dois deles montam guarda na parte de fora da sala, outro fica dentro do local, ao pé de Arruda.

De acordo com a assessoria da PF, ele não pode ficar em uma cela comum justamente por se tratar de um governador, mesmo que afastado.

A sala, de cerca de 40 metros quadrados, é maior do que muitas quitinetes de Brasília e tem ainda ar-condicionado, TV e uma mesa de reuniões. Segundo a assessoria de imprensa da PF, é o gabinete da diretoria do Instituto Nacional de Criminalística.

O delegado Marcos Ferreira dos Santos – que comanda a operação de segurança do governador – mandou dizer que a TV fica permanentemente desligada e que Arruda não usa computador, telefone ou celular. A comunicação do governador afastado só é feita por meio da família e advogados.

A alimentação de Arruda também é fornecida pela família. Segundo a PF, isso acontece porque o contrato com a empresa que entregava comida aos presos foi cancelado junto com a desativação da carceragem da Superintendência.

Arruda também recebe um médico da PF para avaliar seu estado de saúde duas vezes por dia: de manhã e à tarde. Esse tratamento, diz a assessoria, é dado a qualquer pessoa que fica presa no local.