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Tecnologia
Sábado - 13 de Fevereiro de 2010 às 18:30

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O Google, maior site de buscas do mundo, disse que pode criar uma versão separada de seu produto de rede social Buzz, mas não vai isolar a ferramenta do Gmail, uma vinculação que criou uma polêmica sobre privacidade.

O Google lançou o Buzz no início desta semana em uma tentativa de reforçar sua posição no crescente mercado de redes sociais dominado por companhias como Facebook e Twitter.

O Buzz permite que os usuários publiquem mensagens e compartilhem fotos e vídeos com amigos e colegas online, como acontece no Facebook ou no Twitter. Mas, ao contrário desses serviços, o Buzz foi criado dentro do Gmail, e o produto automaticamente cria a rede social do usuário com base nos contatos de e-mail mais frequentes do usuário, explicou a porta-voz do Google, Victoria Katsarou.

- Estamos considerando, entre outros recursos que vamos adicionar ao Buzz no futuro, a criação de uma versão separada.

Nos dias de lançamento do produto, uma série de blogs e publicações afirmou que a vinculação do Buzz ao Gmail cria um problema de privacidade porque a rede de contatos do Buzz se torna publicamente visível por padrão e pode expor os contatos privados dos usuários.

Nesta quinta-feira (11), o Google anunciou mudanças para atender algumas dessas preocupações, incluindo tornar mais fácil para os usuários do Buzz manter sua lista de contatos privada.

O blog Search Engine Land citou o vice-presidente de administração de produto do Google, Bradley Horowitz, afirmando que a companhia estava considerando remover o Buzz do Gmail, mas Katsarou negou a informação e o blog da empresa mais tarde publicou que o Buzz seguirá dentro do Gmail.

O Google também informou em seu blog nesta quinta-feira que mais de 9 milhões de mensagens e comentários foram criados no Buzz desde o lançamento do produto e que dezenas de milhões de pessoas já conferiram o produto.

O Gmail é o terceiro serviço de email mais popular do mundo, com 176,5 milhões de visitantes únicos em dezembro, segundo a empresa de pesquisa comScore. Na frente deles estão o Windows Web e o Yahoo.





Fonte: Reuters

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