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Internacional
Sábado - 13 de Fevereiro de 2010 às 17:16

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O chefe militar das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), Jorge Briceño, rejeitou neste sábado a proposta feita pelas autoridades do país, que pediram aos guerrilheiros que abandonem às armas pela paz.

"Com toda a sinceridade, sem ódios nem ressentimentos e com o respeito que todo revolucionário professa por seus adversários, lhe respondo: Não, muito obrigado", diz Briceño em uma carta divulgada hoje, na qual responde à proposta feita recentemente pelo comandante das Forças Armadas colombianas, general Freddy Padilla de León. 

No mês de janeiro, Padilla propôs que Briceño --conhecido também como Mono Jojoy-- se entregasse e abandonasse a guerra. Na ocasião, o general também disse que iria garantir a segurança de guerrilheiros que possibilitassem uma eventual libertação de reféns. Atualmente, a guerrilha mantém 24 militares e policiais em seu poder.

"Não temos alma de traidores, mas sim de compatriotas e de revolucionários", diz Briceño no texto. Ele enfatiza ainda que sua organização não pretende conseguir a paz com um ato de "rendição ou entrega" e reitera que irá manter as armas em busca de seu propósito, que é "derrotar este regime pútrido das oligarquias e construir outra ordem social".

A Padilla e aos demais militares, Briceño pede que "retomem o caminho da defesa da soberania da pátria" e faz críticas ao acordo militar firmado entre Colômbia e Estados Unidos no último ano, que permite que soldados norte-americanos atuem nas bases locais.

"O futuro da Colômbia não pode ser o da guerra indefinida, nem o da espoliação das riquezas da pátria, nem pode continuar a vergonhosa entrega de nossa soberania à voracidade das políticas imperiais do governo dos Estados Unidos", completa o líder guerrilheiro.





Fonte: Ansa

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