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Sábado - 13 de Fevereiro de 2010 às 12:12
Por: Sergio Roberto

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Sepotuba volta ao normal e tranqüiliza moradores da região da São Jorge
Sepotuba volta ao normal e tranqüiliza moradores da região da São Jorge
Lembranças de tempos passados nem sempre são agradáveis. Esta foi a percepção de muitos tangaraenses que residem na região do distrito de São Jorge, mais precisamente nas imediações da “Calcário”, interior de Tangará da Serra.

A chuva que iniciou na tarde da última quarta-feira só acalmou na tarde do outro dia. Foram 24 horas de chuva ininterrupta e um pluviômetro instalado numa empresa da região não deu conta de medir com precisão o aguaceiro. “Marcava só até os 130 milímetros”, disse Renal Gonçalves Silva, assistente administrativo de uma empresa instalada nas proximidades da ponte de concreto que cruza o rio Sepotuba entre a região do Assentamento Antônio Conselheiro e o distrito de São Jorge. “Nunca vi nada assim desde 1989”, completou Renal, que esvaziou o pluviômetro de sua empresa depois de perceber que o mesmo já estava no limite de sua capacidade de 130 milímetros. “Depois deu mais 38, mas já tinha chovido muito mais”, disse, apostando em mais de 200 milímetros de chuva.

A tradicional Estrada da Calcário (MT-339) ficou alagada. Um ônibus lotado de passageiros que
passava por ali teve que parar. Alguns que vinham no mesmo ônibus aproveitavam que moravam nas imediações e pagaram R$ 2,00 para o dono de um barco levá-los até o outro lado do ponto alagado.

O Sepotuba bufava, raspando por baixo da ponte de concreto. Fazendas e pesqueiros nas imediações foram alagados e houve prejuízos. Campos e lavouras ficaram debaixo d’água. Muitos produtores da localidade se viram obrigados a soltar a criação para que os animais procurassem um local seguro. Galinhas foram vistas empoleiradas em árvores.

O vereador Paulo Porfírio (PR) foi ao local e ficou preocupado com o que viu. “Foi muita água. O susto foi grande, mas pelo menos não aconteceu coisa pior”, disse Porfírio, que freqüenta a região há décadas e conhece praticamente todos os moradores.

Ontem, tudo já estava dentro da normalidade. Apenas uma chuva de 35 milímetros caiu na região, mas nada que representasse novos alagamentos. Nos próximos dias a comunidade local saberá, de fato, a extensão dos prejuízos causados por uma cheia que pode ser comparada somente ao que aconteceu há 21 anos.

De acordo com o portal www.climatempo.com.br, nos próximos dias há previsão de chuvas, mas a maior intensidade não deverá passar dos 16 milímetros na próxima quarta-feira. 





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