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Terça - 23 de Julho de 2013 às 08:42

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Apesar das diversas “vitórias” da Câmara de Cuiabá sobre o Palácio Alencastro, como ressaltado pelo próprio presidente da mesa diretora, vereador João Emanuel (PSD) – principal oposição ao prefeito Mauro Mendes (PSB) no Legislativo -, o líder do Executivo na Casa, Leonardo Oliveira (PTB), ameniza a situação e garante que a gestão do socialista não enfrenta nenhuma crise. 


 
Segundo o petebista, as divergências que se formaram entre os poderes ao longo dos últimos seis meses não passaram de problemas pontuais. 


 
“A orientação sobre como se posicionar a partir de agora vai ser dada pela secretaria de Governo. O meu papel é orientar os vereadores sobre os desejos do Executivo e tentar manter uma harmonia, mas não houve nenhuma crise, como o pessoal está falando. O prefeito não mandou nada que vá prejudicar ninguém”, afirma. 


 
Para o “veterano” Domingos Sávio (PMDB), parte das derrotas do Executivo na Câmara se deve à renovação no quadro de vereadores em 2012. O peemedebista avalia que por serem novatos, tanto os parlamentares quanto o próprio Mendes, precisam passar por uma fase de adaptação. 


 
“Muitos vereadores são de primeiro mandato e têm essa ânsia de apresentar emendas aos projetos. O próprio prefeito entrou na vida pública agora. Acredito que no segundo semestre ambos vão ter mais conhecimento sobre como as coisas funcionam”, prevê. 


 
Ele ressalta, no entanto, que a adaptação não precisa passar, necessariamente, por uma postura de maior aceitação dos projetos de autoria do Alencastro. “Nós mesmos estávamos muito acostumados com uma Câmara ‘bitolada’ aos interesses do Executivo”, diz. 


 
Adevair Cabral (PDT), que está entre os poucos que conquistaram a reeleição no ano passado, por sua vez, avalia que falta ao prefeito Mauro Mendes a adoção de uma postura mais firme em relação à sua base de sustentação. 


 
“Ele precisa cobrar um posicionamento mais ‘preto no branco’. Ou está com ele ou não está. Do jeito que a coisa está andando até pega mal”, avalia. 


 
Sobre as críticas de alguns vereadores de que faltaria diálogo por parte do socialista, Adevair é igualmente duro. Diz que muitos parlamentares “querem ser paparicados, enquanto o prefeito está empenhado em trabalhar e elaborar projetos pelo bem de Cuiabá”. 


 
Entre os embates travados entre a Câmara e a prefeitura estiveram o aumento do Imposto Territorial Urbano (IPTU); a transferência da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Pascoal Ramos para a avenida das Torres; e, mais recentemente, a aprovação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014. 


 
Em todos estes casos, o posicionamento do Legislativo acabou prevalecendo sobre o do Executivo. Isso porque, embora a maioria dos parlamentares faça parte da base aliada, em diversas situações nem todos eles não entraram em consenso com os interesses de Mendes





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