Taques e Muniz tiram impressões da disputa de 2010
O presidente do PPS, deputado Percival Muniz e o procurador da República em São Paulo, o cuiabano Pedro Taques, estiveram reunidos ontem discutindo política e tirando impressões do processo sucessório. Taques não esconde a vontade de deixar a área juridica e tentar alçar numa disputa para uma das duas vagas para o Senado por Mato Grosso.
"Tiramos impressões e trocamos opiniões", se limitou a dizer Pedro Taques, que novamente pontuou que somente no final de março é que decidirá seu futuro profissional e pessoal. Com bastante clareza ele repetiu que a lei o impede de participar de política partidária, por isso a regalia de poder se filiar e se candidatar com prazos de seis meses antes das eleições.
Percival reconheceu que seria um passo enorme uma filiação e uma candidatura de Pedro Taques e apostou que o perfil do procurador é muito próximo do PPS. "Ele já conversou com o presidente Roberto Freire e comigo e sempre formalizamos a ele o convite", assegurou Percival lembrando que na conversa ambos avaliaram os nomes de Silval Barbosa, Mauro Mendes, Wilson Santos e Jiame Campos, todos pré-candidato a sucessão de Blairo Maggi.
Estrategista reconhecido, Percival disse que Taques representa um avanço e a possibilidade de se consolidar vitória.
Cada estado tem três representantes no Senado com mandatos de oito anos, ou seja, o dobro dos deputados federais, estaduais, governadores, vices, prefeitos e vereadores, mas as eleições acontecem a cada quatro anos, sendo agora em 2010, 2/3 das 81 vagas ou 54 senadores e em 2014, 1/3, 27 vagas.
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