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Sexta - 12 de Fevereiro de 2010 às 05:48
Por: Steffanie Schmidt

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A 8 dias do término do horário de verão, à meia-noite do dia 21 deste mês (quando os relógios deverão ser atrasados em uma hora), a previsão da Centrais Elétricas Mato-grossenses (Cemat) é de que Mato Grosso tenha 5% de redução da demanda de energia de ponta, mantendo o mais alto patamar do país. Historicamente, o Estado vem mantendo a média entre 6% e 5% de economia desde a edição 2002/2003 do horário, que abrange as regiões Centro-Oeste, Sul e Sudeste do Brasil durante 4 meses. Apenas entre os anos de 2004 e 2005 não houve adoção do horário no Estado.

O percentual estimado significa uma redução de consumo de 16.402,82 MWh, o suficiente para abastecer a cidade de Chapada dos Guimarães por 9 meses. As edições de 2002/2003 e 2007/2008 apresentaram as maiores reduções, com queda de 6,27% e 6,10%, respectivamente. A edição de 2007/2008 durou 6 dias a mais, o que justificou um dos maiores percentuais de economia energética de toda a série em Mato Grosso.

Na edição de 2008/2009 o governo federal instituiu um período fixo para a duração do horário de verão, que se iniciará sempre no terceiro domingo de outubro e terminará no terceiro domingo de fevereiro do ano seguinte. Somente quando o término coincidir com o domingo de carnaval, o horário de verão será prorrogado até o fim de semana seguinte.

Diferentemente do que se imagina, a redução do consumo de energia não é o principal objetivo do horário de verão. O objetivo é reduzir a demanda máxima de carga no Sistema Elétrico Nacional (SIN) no horário de ponta, em todo território nacional.

Isso porque, a chamada demanda máxima é que define quanto de energia o sistema deverá disponibilizar para atender a todos consumidores. Mesmo que o consumo seja mais baixo em outros momentos do dia, ela continuará disponível. Por isso, o importante é a busca pela redução dessa demanda.

Os municípios mato-grossenses são abastecidos por energia proveniente de dois sistemas diferentes: o Sistema Interligado Nacional (SIN) e o Sistema Isolado (atendido por usinas termoelétricas a diesel). Como a maior parte do Estado já está incluída no SIN, é dele que vem a maior economia: um total de 15.727,3 MWh no consumo, previsto para este ano. Já no Sistema Isolado, a economia em energia pode chegar a 59,53 MWh, o mesmo que contemplar a energia do distrito de Paranorte, que tem 6 mil habitantes, por 15 dias.





Fonte: A Gazeta

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