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Nacional
Quinta - 11 de Fevereiro de 2010 às 20:25

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A ANPR (Associação Nacional dos Procuradores da República) elogiou a decisão do STJ (Superior Tribunal de Justiça) de decretar a prisão preventiva do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido).

"O decreto é uma amostra incontestável do importante papel da Justiça no combate à corrupção no país", afirma o presidente da entidade, Antonio Carlos Bigonha. Para ele, a decisão do STJ contribui com a melhora no cenário político de Brasília.

O STJ aceitou hoje o pedido de prisão de Arruda e de mais cinco pessoas por envolvimento na tentativa de suborno do jornalista Edson dos Santos, o Sombra.

Além de Arruda, o STJ determinou a prisão do ex-deputado Geraldo Naves (DEM); Weligton Moraes, ex-secretário de Comunicação; Rodrigo Arantes, sobrinho do governador; Haroaldo Brasil de Carvalho, diretor da CEB (Companhia Energética de Brasília); e Antonio Bento da Silva, conselheiro do Metrô. Silva, no entanto, já está preso.

A Polícia Federal prendeu, na semana passada, o conselheiro do Metrô. No momento da prisão, ele entregava R$ 200 mil a Sombra. Silva está no presídio da Papuda, em Brasília.

Arruda se entregou no tarde de hoje à PF. Dois advogados do governador, José Gerardo Grossi e José Eduardo Alckmin, estão na sede da PF, além do secretário de Transportes do DF, Alberto Fraga. Eles não falaram com a imprensa.

O STJ decidiu ainda pelo afastamento de Arruda do governo do DF. O ministro Fernando Gonçalves aceitou pedido da subprocuradora-geral da República, Raquel Dodge, e a Corte do tribunal foi convocada para analisar a decisão de Gonçalves, relator do inquérito que investiga o suposto esquema de corrupção no GDF (Governo do Distrito Federal).

O Ministério Público Federal ofereceu denúncia contra o governador e mais cinco pessoas por formação de quadrilha e corrupção de testemunha.






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