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Economia
Quinta - 11 de Fevereiro de 2010 às 02:40

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O incrementos nas exportações mato-grossenses registrado nos últimos seis anos girou em torno de 373%
O incrementos nas exportações mato-grossenses registrado nos últimos seis anos girou em torno de 373%

Um aumento de cerca de 373% nas exportações mato-grossense nos últimos 6 anos, com uma oscilação pequena na produção de grãos é o resultado de agregação de valores à matéria prima produzida no Estado. O secretário de Indústria, Comércio, Minas e Energia, Pedro Nadaf explica que esse crescimento na economia do Estado e a agregação de valor aos produtos são resultados dos incentivos fiscais concedidos pelo Governo do Estado às novas empresas que vieram para Mato Grosso. “O incentivo é a calibragem de custo para o produto. É uma forma de compensar as diferenças e fazer com que a produção do Estado tenha competitividade no mercado nacional e internacional. É com os incentivos fiscais que atraímos investimentos para o Estado”.

Nadaf aproveita para citar o exemplo de uma grande empresa têxtil que em breve começará a construção de sua planta na Grande Cuiabá. “Concorremos com três outros Estados que, além dos incentivos, ofereceram vários outros benefícios. Mas tivemos a vantagem de ter um bom programa de incentivo e a abundância de matéria prima”. Esta empresa gerará cerca de 2 mil empregos diretos na Grande Cuiabá.

Mato Grosso é atualmente o Estado que exporta para o maior número de países. Ao todo são 160. Além disso, até o início de 2009, Mato Grosso ocupava o 11º lugar do ranking dos que mais exportam. No final do ano passou para o 6º lugar. “Tudo isso é resultado da industrialização do Estado e faz parte do retorno dos incentivos fiscais. Boa parte destas empresas se não tivessem o incentivo talvez nunca viriam para Mato Grosso. Assim o Estado teria um crescimento mais lento e certamente a Crise Mundial teria tido um impacto muito maior no Estado”.

O exemplo da transformação é a soja. Até bem pouco tempo Mato Grosso exportava o produto em grãos. “Atualmente processamos e comercializamos os subprodutos”. Em Lucas do Rio Verde e Nova Mutum, no Nortão mato-grossense, empresas como a Perdigão e a Sadia, incentivadas pelo Governo, mudaram a economia da região. “Os grãos são transformados em proteína animal, o que agrega um valor enorme ao produto. Sem contar que as grandes empresas também atraem várias outras pequenas gerando emprego, renda e movimentado toda a economia local”.

Entre 2003 e 2009 o Prodeic incentivou 484 empresas que investiram cerca de R$ 10 bilhões em todas as regiões de Mato Grosso, incluindo o Vale do Araguaia. Estes investimentos geraram 100 mil empregos diretos e 300 mil indiretos. O crescimento econômico fez com que Mato Grosso também fosse responsável por 60% das exportações do Centro-Oeste. Enquanto os outros 40% foram divididos entre os outros dois Estados e o Distrito Industrial. “O Estado está a caminho de se transformar num grande polo industrial”.

Diferente do que se pensa, o Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Prodeic) não fornece dinheiro para o empresário e sim um desconto no Imposto Sobre Circulação de Mercadorias (ICMS). “Esse desconto é uma compensação para que a empresa tenha competitividade no mercado. Em contrapartida ela tem que gerar emprego, ter política social e ambiental”.






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