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Economia
Quarta - 10 de Fevereiro de 2010 às 22:57

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A classe média brasileira, que crescia desde 2003 e já representa mais de 50% da população, teve uma pequena redução em 2009 em razão da crise financeira mundial, segundo um estudo divulgado nesta quarta-feira (10) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).

Essa parcela representava 53,58% da população brasileira em dezembro passado, um pouco abaixo dos 53,81% do mesmo mês de 2008, quando chegou ao maior patamar da história. A pequena redução aconteceu nos primeiros meses do ano e em março chegou a representar 52,52% da população, mas depois voltou a crescer, como esclareceu o economista Marcelo Neri, coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV.

- A crise impediu que a classe média seguisse crescendo. O ano de 2009 não foi da classe média, que se estabilizou, mas está voltando a crescer.

A classe média, com uma renda mensal de R$ 1.115 a R$ 4.807 segundo os critérios da FGV, crescia desde dezembro de 2003, quando representava 42,99% da população. Apesar da crise, as chamadas classes A e B, as mais favorecidas e com renda superior a R$ 4.807, registraram um crescimento de 2% sobre dezembro de 2008 e passaram a representar 15,63% da população no final do ano passado.

As classes A e B também cresceram gradualmente desde dezembro de 2003, quando representavam 10,66% da população. As classes D e E, as menos favorecidas e com renda inferior a R$ 1.115, representavam em dezembro 30,79% da população, segundo o estudo. Em dezembro As classes mais pobres representavam em dezembro de 2003 46,36% da população.





Fonte: EFE

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