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Economia
Quarta - 10 de Fevereiro de 2010 às 08:49
Por: Tatiana Freitas

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O Brasil exportou 39,06 mil toneladas de carne suína em janeiro, o que representa um crescimento de 3,3% em relação ao mesmo período de 2009. Em receita, o avanço foi de 20%, para US$ 90,46 milhões. O preço médio de exportação subiu 16,14% na mesma comparação, atingindo US$ 2.316 por tonelada. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (9) pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs). A Rússia, que vem apresentando recuperação da demanda, foi o principal mercado da carne suína brasileira em janeiro.

Aquele país importou 20,77 mil toneladas do produto no mês passado, um crescimento de 41,33% em relação a janeiro de 2009. A receita, de US$ 52,15 milhões, aumentou cerca de 75% em comparação com igual período de 2009. Hong Kong continuou entre os principais destinos da carne suína brasileira em janeiro, apesar de uma queda de 32,9% no volume exportado, que ficou em 7 mil toneladas. Argentina e Angola, também entre os principais clientes do Brasil, compraram menos em janeiro, apresentando uma queda de 15,1% e 42,9% em volume, respectivamente.

Já os embarques para Cingapura cresceram 29,13% em volume, para 2 mil toneladas. Também houve avanço nas exportações para Ucrânia (265% em volume, para 1,72 mil toneladas). Na avaliação da entidade, os números permitem um otimismo em relação ao desempenho do setor este ano, que começa com "perspectivas muito melhores do que 2009". Em nota, o presidente da Abipecs, Pedro de Camargo Neto, lembrou que janeiro do ano passado foi um mês atípico, em razão dos reflexos da crise econômica global. Logo, essa comparação é "insuficiente para fixar previsões com algum tipo de precisão", avaliou. Camargo Neto informou, no entanto, que o mercado interno continua firme mesmo neste início de ano, quando o forte calor e as férias escolares costumam afetar negativamente o consumo de carne suína. A retomada da Rússia foi apontada por ele como outro ponto positivo. Em contrapartida, a competitividade do produto brasileiro no mercado internacional continua preocupando, mesmo diante da recente desvalorização cambial, que afeta a competitividade do produto.





Fonte: AE

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