Agentes penitenciários rejeitam proposta e decidem entrar em greve

Os servidores penitenciários rejeitaram a proposta do governo e decidiram, agora há pouco, em assembleia geral, retomar a greve, a partir de sexta-feira (26), nas 65 unidades prisionais de Mato Grosso. De acordo com o sindicato da categoria, o reajuste proposto pelo governo prevê 5% para o próximo ano e 5% para 2015. "Ficaremos em greve até que o reajuste de 75%, dividido em três vezes (20%, 25% e 30%), esteja aprovado e sancionado", disse, ao Só Notícias, o representante do Conselho Deliberativo Estadual, em Sinop, Divino Carlos Diolindo.

 

Amanhã, o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado (Sindspen-MT) deve divulgar a cartilha da greve. Diolindo adiantou que não vai haver visitas, não serão recebidos presos em flagrante, escoltas e advogados. Os serviços mantidos serão alimentação, saúde emergência, alvará e mandado.

 

Em Mato Grosso, são 2,2 mil servidores divididos entre agentes penitenciários, assistentes e profissionais de saúde de nível superior, entre médicos, psicólogos, dentistas e outros. Em Sinop, são 57 profissionais, que se dividem em plantões. A população carcerária é de cerca de 700 pessoas. A capacidade é para 350 presos.

 

Serão mantidos 30% do efetivo, previsto em lei.