Deputado Wellington Fagundes conduz PR de olho na reeleição, assim como Homero; sigla quer se manter como maior e garantir as mesmas bancadas com 6 na AL e 2 na Câmara, além de Maggi no Senado
PR escala 4 para definir alianças, eleger Maggi e manter bancadas
Os deputados federais e pré-candidatos à reeleição Wellington Fagundes e Homero Pereira e o ex-presidente do Detran Moiséis Sachetti receberam a missão de organizar, definir estratégias e as alianças em nome do PR, maior legenda do Estado com 33 prefeitos, 18 vice, 229 vereadores, 6 deputados estaduais e 2 federais e ainda a cadeira de governador. Fagundes é o presidente. Sachetti, que antes conduzia o partido, agora é o primeiro-vice-presidente. Homero integra a Executiva como segundo- vice-presidente e, o ex-deputado Emanuel Pinheiro, secretário-geral. Eles têm aproveitado o trunfo das ações partidárias, como, por exemplo, a Caravana 22, para percorrer os municípios e pedir votos, com vistas a reforçar suas próprias pré-candidaturas. Fundado em 2007, o PR possui, segundo a Executiva, cerca de 70 mil filiados e quer chegar a 100 mil neste ano.
Os republicanos abdicaram do projeto de indicar o nome que disputará a sucessão de Maggi e vão se concentrar na campanha de Maggi ao Senado. O partido já bateu o martelo quanto à aliança com o PMDB, em adesão ao nome do vice-governador Silval Barbosa. O ex-secretário-adjunto de Segurança Pública Cezar Zílio cuida da área financeira da legenda. O vogal mais influente é Maggi. Compõem também a Executiva como vogais os deputados estaduais João Malheiros, Mauro Savi, líder do governo na Assembleia, Sebastião Rezende, Sérgio Ricardo, Jota Barreto e Wagner Ramos, assim como os prefeitos de Água Boa, Maurício Tonhá; de Tangará da Serra, Júlio Ladeia; de Várzea Grande, Murilo Domingos; e de Colíder Celso Banazeski, o empresário Paulo Leão, o secretário estadual de administração Geraldo de Vitto e o presidente do Cepromat, Luiz Fernando Caldart.
O maior desafio do PR não é apenas eleger Maggi governador, mas manter ao menos as mesmas bancadas na Assembleia e na Câmara, além de apostar na reeleição de Silval, que assume o governo a partir de 31 de março. Por mais que "pinte um quadro" recheado de otimismo, a cúpula, em verdade, enfrenta processo de desgaste e risco de perda de filiados. Não fosse a lei pró-fidelidade partidária, instituída pelo TSE a partir de 2007, alguns deputados já teriam abandonado o barco do PR, principalmente por não lançar o chamado cabeça-de-chapa para o Palácio Paiaguás.
Comentários