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MT Eleições 2014
Terça - 09 de Fevereiro de 2010 às 09:01
Por: Romilson Dourado

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Fernando Ordakowski
Wilson e Silval estão incomodados com a inserção como pré-candidato de Mauro Mendes, que deve tirar voto dos 2
Wilson e Silval estão incomodados com a inserção como pré-candidato de Mauro Mendes, que deve tirar voto dos 2

A pré-candidatura de Mauro Mendes (PSB) ao Palácio Paiaguás tem trazido preocupação tanto ao tucanato, que aposta em Wilson Santos na corrida sucessória como principal voz da oposição, quanto ao bloco governista, capitaneado por Silval Barbosa (PMDB) e com respaldo do governador Blairo Maggi. O socialista tende a "abocanhar" votos dos dois grupos. Por possuir base eleitoral em Cuiabá, onde conseguiu boa inserção política devido à disputa em dois turnos para prefeito em 2008, Mendes se torna um adversário duro para Wilson, que enfrenta desgaste pelo acúmulo de cinco anos de mandato e ainda carrega sobre os ombros problemáticas administrativas.

Mendes tomou gosto pela política, mas tem perfil mais técnico. Preside a Federação das Indústrias do Estado (Fiemt), não acumula tanto desgaste como aqueles que já ocupam ou exerceram mandato eletivo e seu discurso acaba ganhando mais força e respaldo por isso. Muitos consideram-no "fato novo" na sucessão estadual. A audácia de Mendes de deixar o PR do governador Blairo Maggi para se filiar ao PSB e tentar construir projeto alternativo, espécie de terceira via, demonstra independência e traz preocupação ao grupo que apoia o peemedebista Silval, embora este, com o poder da máquina a partir de 31 de março, quando assume o comando do Estado, tente "segurar" os partidos que hoje são considerados governistas. No fundo, Mendes atrai para o palanque parte da turma da botina, grupo de Maggi que não demonstra tanta simpatia à pré-candidatura de Silval.

Além dos três (Wilson, Silval e Mendes), ainda está no páreo o ex-governador e senador Jayme Campos (DEM), o que aumenta a expectativa do eleitorado mato-grossense passar pela experiência inédita de eleger o futuro governador no segundo turno. O próximo chefe do Executivo terá, entre tantos desafios nos quatro anos de mandato, orçamento global de praticamente R$ 40 bilhões, tocando uma máquina com cerca de 100 mil servidores num Estado carente em infraestrutura e que já vive o clima da Copa do Mundo de 2014, já que Cuiabá será uma das 12 subsedes do Mundial.





Fonte: RD News

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