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Educação/Vestibular
Terça - 09 de Fevereiro de 2010 às 06:50
Por: Fernando Duarte

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O ano letivo iniciou sem greve na rede pública de Mato Grosso já que o Sindicato dos Trabalhadores no Ensino Público (Sintep) aceitou a proposta salarial do governo do Estado. Agora os professores irão receber R$ 1.135 e atenderão 395 mil estudantes da rede estadual. Mas, mesmo com essa questão resolvida, alguns estudantes não tiveram a aula iniciada por escolas com atraso na reforma.

A discussão era em torno do reajuste salarial, onde os professores exigiram o aumento de R$ 1.050 para R$ 1.132,40, além da utilização de 60% dos recursos oriundos da educação para o pagamento do salário da categoria. No fim de semana passado, o Conselho de Representantes do Sintep havia sinalizado a aceitação do valor proposto pelo governo. Nela a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) ofereceu a correção do índice inflacionário do ano passado pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 4,11% e mais 4% de ganho real sobre o salário, o que resulta em 8,11% na data base da categoria. Mas a decisão do governo só valerá em maio deste ano.

Os sindicalistas estão contando com uma reunião com o governo no segunda quinzena de março. Nela, de acordo com o presidente do Sintep-MT, professor Gilmar Ferreira Soares, será discutido outras necessidades da categoria como o reajuste salarial no Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), que o governo promete considerar ainda este ano.

Outra exigência era em relação aos novos concursados. De acordo com um comunicado assinado pelo secretário de Educação, Ságuas Moraes, os novos professores serão admitidos imediatamente após o anúncio dos classificados. Uma das provas ocorreu no dia 31 de janeiro (fundamental), e as demais no dia 21 de fevereiro (médio) e 21 de março (superior).

Um dos pontos que causou transtorno nas férias foi Sigeduca, sistema do governo para inserção de informações escolares. Mas, com a aquisição de um novo servidor no início de fevereiro, o sistema ganhou mais celeridade no procedimento.

Outro lado - Os problemas que ocorreram com o ensino foram em relação à escolas que não tiveram a aula iniciada, principalmente por reformas atrasadas. A assessoria de comunicação da Seduc informou que as escolas com atraso terão um calendário diferenciado, mas que isso não prejudicará o ano letivo. Muitos dos estudantes poderão cursar nos finais de semana, alternando entre as turmas. A assessoria lembrou ainda que também tiveram estudantes que não começaram a aula por problemas no transporte, o que ocorre por meio de parcerias com as prefeituras.





Fonte: A Gazeta

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