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Terça - 09 de Fevereiro de 2010 às 02:11
Por: Marcos Lemos

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Silval Barbosa tenta apagar o
Silval Barbosa tenta apagar o "incêndio" entre os dois membros de mais peso político no PT

Preocupado com a repercussão para sua candidatura ao governo do Estado, o vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), vai tentar ajudar ao Partido dos Trabalhadores (PT) a encontrar meios que evitem o confronto e o "racha" iminente como se ouve nos corredores do Palácio Paiaguás. "Este tipo de crise interna preocupa por ter o poder de contaminar toda a chapa que ainda nem está formada", disse um próximo assessor do vice-governador.

A eventual candidatura do deputado federal Carlos Abicalil, atual presidente do Diretório Regional do PT, à vaga para o Senado da República pode acabar com o acordo até agora selado com o PMDB e o PR. Abicalil aponta que seu nome reuniria melhores condições de vencer a disputa.

O deputado tem falado que "Serys, por causa do seu perfil, teria melhores chances de disputar juntamente com o deputado Ságuas Moraes uma das oito vagas para a Câmara dos Deputados". A senadora rejeita a sugestão e diz que se não for candidata à reeleição, volta para a casa e pode abandonar a política, decisão que desagrada por demais o Palácio do Planalto, mesmo sendo Abicalil ligado ao presidente Lula.

Mesmo apontando que a cúpula e a base do partido deseja ver a oxigenação na troca de nomes do PT para a disputa ao Senado e a Câmara dos Deputados, a verdade é que tanto Serys Marly quanto Carlos Abicalil sabem que fazendo uma dobradinha com o governador Blairo Maggi (PR) que também será candidato ao Senado, podem ter chances dobradas da coligação eleger os dois representantes de Mato Grosso no Senado, para um mandato que se inicia em 2011 e só se conclui no início de 2019. O terceiro representante mato-grossense é o senador democrata Jaime Campos que tem mandato até 2015 caso não se candidate ou não se reeleja, e que também disputa a possível indicação para o governo do Estado.

Silval Barbosa que até o momento tem conseguido costurar todos os empecilhos que sua candidatura impôs ao processo sucessório diante dos aliados, não quer que a crise se instale e promova dissidências mais tarde irreparáveis e que podem ter consequências danosas a disputa que promete ser uma das mais acirradas por causa do número e do nível dos possíveis candidatos a sucessão do governador Blairo Maggi.

Fora isso, o entrevero entre a senadora Serys Marly e o deputado federal, Carlos Abicalil, caso não chegue a um bom termo, não interessaria a cúpula nacional do PT e nem a ministra Dilma Roussef que veria riscos a sua pré-candidatura a sucessão do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.





Fonte: A Gazeta

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