PP lança 3 candidatos; Henry diz que prefeito é retrocesso para cidade
O PP irá lançar três candidatos a deputado estadual na região da Grande Cáceres. A estratégia será cobrir os 23 municípios por micro-regiões. Um será lançado na micro-região de Pontes e Lacerda, outro na micro-região de Araputanga, e outro em Cáceres. Dos três, no entanto, apenas o candidato da micro-região de Pontes e Lacerda está definido: trata-se do ex-prefeito da cidade Antonio Azambuja.
Na micro-região de Araputanga, dois nomes estão sendo analisados: o do deputado Airton Português e do ex-presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Ezequiel da Fonseca. A maior dúvida reside em Cáceres onde, pelo menos, dois nomes estariam sendo postos. Porém, a escolha deverá recair pelo presidente da Câmara, vereador Leomar Mota.
O formato da distribuição foi anunciado, na manhã de ontem, com exclusividade ao Jornal Expressão, pelo deputado federal Pedro Henry, líder regional e vice-presidente nacional do PP. Embora, a disputada na micro-região de Araputanga esteja polarizada entre o deputado Português e o ex-presidente da AMM, Ezequiel da Fonseca, a tendência é de que prevaleça a candidatura de Português.
Henry não confirma, entretanto, há quem diga que o ex-presidente da AMM já estaria decidido a recuar em favor do deputado. Situação semelhante se verifica em Cáceres, onde o reitor da Unemat, que antes havia manifestado interesse na disputa, anunciou que irá abrir mão do projeto para apoiar a candidatura do colega de partido Leomar Mota.
O município de Cáceres, de aproximadamente 50 mil eleitores, está há 16 anos – quatro eleições consecutivas - sem representante na Assembléia Legislativa. A região composta de 23 municípios é considerada um dos maiores pólos eleitorais do Estado com cerca de 200 mil eleitores.
Em nível estadual, de acordo com o parlamentar, a situação do PP também não está totalmente definida. Henry explica que a legenda articula o lançamento de uma candidatura majoritária do deputado José Riva. E, segundo ele, o presidente da Assembléia Legislativa, ainda não definiu.
“Estamos aguardando um posicionamento do deputado. Se ele próprio não definiu como posso trabalhar outra candidatura ou qualquer aliança?” - indaga acrescentando que, o partido só deverá decidir sobre a questão, a partir do mês de março. E, que, qualquer manifestação de um dos seus integrantes deverá ser considerada uma posicionamento pessoal.
De forma moderada, porém, demonstrando insatisfação, Henry voltou a tecer críticas a atual administração em Cáceres, dirigida pelo prefeito Túlio Fontes (DEM). “Vou continuar fazendo a minha parte, viabilizando recursos para execução de projetos no município.
Porém, a avaliação que faço é a mesma de toda sociedade: esse prefeito é um retrocesso para Cáceres”, diz afirmando que “ninguém está satisfeito com o modelo administrativo imposto na cidade. Nada do que foi prometido foi cumprido. O descaso se verifica em todas as áreas: na obras e saúde, principalmente, onde a dengue se prolifera, com gente morrendo e a cidade, suja e tomada pelo matagal”.
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